sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Amor e Assistencialidade


Se as pessoas soubessem que o único caminho de alcançar a plena felicidade é através do Amor, elas seriam diferentes. O Amor toca, modifica, transmite, transforma, enriquece, embeleza, anestesia, limpa, pacifica, ilumina, perdoa, eleva, liberta, traz esperança, encanta, qualifica, evolui, etc. O Amor é a única força que permeia e atinge qualquer lugar e qualquer dimensão. Vai do mais baixo dos umbrais a mais fina e sutil dimensão. O Amor permeia tudo, todo o Cosmos e é parte latente em qualquer ser: numa planta, num peixe, num animal de estimação, em nós e em qualquer um.
O Amor não possui nada e por isso não cobra, não exige, pois é livre e de todos. O Amor nos é oferecido de graça para nossa felicidade e ainda assim o recusamos e ainda reclamamos do porquê não somos felizes. Na maioria das vezes buscamos a felicidade fora de nós, nas festas, eventos sociais, prazeres efêmeros, no dinheiro e riquezas, no sexo, no status social e em diversas mediocridades, e não enxergamos que o que pode nos fazer felizes é algo que já nascemos com ele e não enxergamos. Somos cheios de ódio, de vinganças, de mágoas, de raivas e ressentimentos. Somos figuras difíceis de perdoar plenamente e vivemos a vida amargando o nosso próprio "azedume fedorendo".
Os seres só evoluem através da assistência que é um fino gesto de amor. Podemos ajudar através do esclarecimento ou da consolação ou mesmo de ambos. Podemos dar um sorriso sincero, uma informação na rua, uma esmola ao velho, uma comida ao faminto, visitar um idoso abandonado, consolar um drogado, doar um agasalho, ensinar higiene, não debochar do colega e até mesmo efetuar o passe no escuro que é um gesto que exige uma condição espiritual/consciencial/parapsíquica avançada além de muito amor no coração. Podemos ajudar, no trabalho, em casa, ou quando estivermos dormindo. Podemos exteriorizar alguma energia bem qualificada com o chacra correto, no momento certo para pessoa que necessita e ela nem descobrirá que foi auxiliada, e nem terá como recusar esta ajuda.
Quantas vezes fomos ajudados sem sequer perceber que alguém nos ajudou. Fico imaginando quantas vezes meu amparador me ajudou e eu nem notei, quantas vezes ele tentou me ajudar e eu nem colaborei com ele para colaborar comigo numa cegueira multidimensional. Sei que não temos qualquer escolha, o amor é universal e é uma regra imposta por Deus de forma que quem o abraça é feliz e tem tudo e quem o recusa somente amarga sozinho e seco.
Amar, perdoar e assistir a todos, não há outra alternativa entre nós. A fraternidade é um principio imposto e descoberto pouco a pouco pela consciência através da própria evolução. O amor é paciente e espera, ajuda na dose certa, em tarefas de abnegação e renúncia. Todo ato de assistencialidade, por menor que seja, significa fraternidade, revela-se produtivo e merece louvor. Melhor um tipo qualquer de assistência do que nenhum. Contudo, a assistência tem características universalistas próprias inconfundíveis.
Existem dois tipos de assistências, a tarefa da consolação e a tarefa do esclarecimento. A consolação é a primária, simpática, diz mais sim do que não, exige gratidão e é imediatista. O esclarecimento é evoluído, mais difícil, exige mais preparo, diz mais não do que sim, não pode nada para si, não exige gratidão e repercute mais em longo prazo. A consolação dá o peixe o esclarecimento ensina a pescar. A tarefa do esclarecimento conjugado com a consolação com muito amor no coração é o tipo ideal de assistência, mas poucos estão preparados para ela. É necessário vivenciar primeiro a consolação pura para se desenvolver bases energéticas para o esclarecimento. O nível ideal para se praticar o esclarecimento é o da pessoa que pratica o passe no escuro ou tenepes ou tarefa energética pessoa.
A tenepes (passe no escuro ou tarefa energética pessoal) é na verdade uma assistência de alto nível que combina os dois tipos de assistência apoiado por um ou mais amparadores ou oficina espiritual. A verdadeira assistencialidade universalista não apresenta caráter oficial, sendo espontânea, não visa deduções de impostos, nem sindica a aplicação da doação, não demonstra rótulo profissional nem fim profissionalizante, não alimenta segundas intenções proselitistas ou políticas, não defende a imagem pessoal nem cultiva mitos, não incentiva a segregação de espécie alguma, não se restringe por preconceito nenhum, não espera gratidão nem aspira entendimento do público, não divulga o ato assistencial, seja qual for à circunstância. É a doação da consciência, simples, pura, direta, sem mediação, exigência nem condições, e que todos podem praticar em silêncio.
No planeta Terra com muitos países, criaturas, costumes, religiões e interesses, todos os habitantes, naturalmente, são irmãos. Feliz daquele que aprende o ângulo universal da fraternidade ultrapassa a barreira dos tabus e realiza a assistência universalista ainda na vida humana, pois recebe primeiro o benefício da libertação terrestre rumo a níveis melhores.


Dalton e Andréa - e do site www.consciencial.org


PAZ E LUZ

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