segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Prosperidade mediúnica



A mediunidade é um fenômeno espiritual que ocorre com muito mais frequência do que imaginamos. Por se manifestarem em planos mais sutis, imponderáveis aos sentidos comuns, com leis ainda desconhecidas pela Ciência, não acreditamos na existência dos espíritos e, por isso, temos dificuldade em perceber suas influências.
Potencialmente, todos somos médiuns, independente de nossa religião, pois a mediunidade é algo inerente ao espírito (lembre-se de que você é um espírito, apenas está temporariamente encarnado). Porém, as pessoas não possuem a mediunidade no mesmo grau. Alguns a possuem em estado bastante aflorado, de forma ostensiva; são pessoas muito sensíveis. Outras, a possuem apenas em estado latente e recebem do plano espiritual apenas uma vaga impressão.
Costumamos chamar de médiuns aqueles que possuem esta faculdade de maneira ostensiva, portanto, deste ponto de vista, poucos podem ser considerados médiuns.
Mediunidade não significa, necessariamente, que a pessoa que a possua seja um espírito evoluído. Existem, sim, aqueles que são bastante sensíveis, mediunicamente, por viverem em um clima interior mais elevado, mais desapegado da matéria. É uma conquista do espírito. Mas a grande maioria dos médiuns recebe uma preparação em seu corpo espiritual (perispirito ou corpo astral) antes de reencarnar, para estarem em condições de exercer a mediunidade. É uma oportunidade de evolução, de experiência produtiva na jornada evolutiva.
Podemos receber as sugestões dos nossos benfeitores espirituais nos momentos em que necessitarmos. Basta que elevemos nossos corações em prece e amor para que a Paz esteja entre nós. Pratique meditação; faça exercícios de bioenergia e equilíbrio da aura diariamente. Assim, você ficará mais sensível aos espíritos amigos.
Pra mim, esse é o verdadeiro caminho da prosperidade mediúnica!

Escrito por Victor Rebelo
Paz e Luz!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Chega de preconceito!



Periodicamente, a humanidade recebe a presença de grandes espíritos que encarnam com a missão de reestruturar certas crenças e impulsionar a evolução coletiva. São os chamados “avatares”. Tivemos a presença de Sidarta Gautama, conhecido como Buda (o desperto), que colaborou com o avanço espiritual na Índia, dando início ao que conhecemos, hoje, como Budismo, nas suas variadas escolas. Assim também foi com Jesus, que era judeu, mas, procurou resgatar a pureza de coração na vivência diária. Seus discípulos iniciaram um movimento chamado Cristianismo, que, tempos depois, se tornou a religião oficial do Império Romano.
Lao Tzé, Confúcio, Krishna, Maomé, Moisés, Lutero, entre outros, trouxeram, sem sombra de dúvida, um grande avanço na evolução planetária. Sem falarmos dos filósofos, como Sócrates, Aristóteles, etc.
Claro que não pretendemos dizer, com isso, que estes grandes mestres do pensamento humano sejam representantes absolutos da Verdade. Não... e duvido que um grande mestre se coloque nesta posição. Mas, são como bússolas norteando nosso caminho.
Todo movimento religioso sofre diversas influências, ao longo dos séculos; algumas benéficas, que revigoram a própria religiosidade original. Outras, como valores culturais, interesses pessoais, preconceitos, etc., acabam deturpando a proposta dos grandes mestres.
No caso do movimento espírita, costumo dizer, ironicamente, que o que se pratica não é Espiritismo, mas, “kardecismo”, devido à tamanha autoridade que os espíritas dão às obras da codificação, algo que Kardec nunca impôs.
Sobre o movimento pela “pureza doutrinária”, que sempre contou com adeptos de “carteirinha” no Espiritismo, eu gostaria de dizer o seguinte:
Eu respeito imensamente a obra de Kardec, mas, baseando-me na História, reconheço que certos ensinamentos, na codificação, não condizem, necessariamente, com a realidade, mas, são fruto de um visão cultural da época, dos espíritos e até dos médiuns.
Reconheço grandes ensinamentos na codificação, mas, discordo de alguns, com base nos meus estudos de outras doutrinas espiritualistas e, principalmente, na minha experiência prática, na minha vivência.
Aqueles que fazem da codificação kardequiana uma obra representante da Verdade absoluta, inquestionável, estão criando uma ortodoxia dogmática e matando o princípio da dúvida filosófica.
A doutrina é evolucionista e seus fundamentos podem ser encontrados em outras religiões. Kardec chegou, inclusive, a sugerir um catálogo racional para se montar uma biblioteca espírita. Neste catálogo, ele indica, entre outros livros: o Bhagava Gita, o Alcorão, entre outros livros orientais. Kardec sugere, neste mesmo catálogo, que se inclua obras antiespíritas para que tenhamos conhecimento dos argumentos contrários. Isso, sim, é uma atitude filosófica.
Kardec nunca disse para os espíritas estudarem somente aquilo que estivesse de acordo com a codificação. Ao contrário, ele deixou claro que novas obras viriam complementar... bastava que usássemos o raciocínio e separássemos o joio do trigo.
Portanto, a codificação é obra de Kardec, mas o Espiritismo vai além dela. É uma doutrina em construção, um “edifício” inacabado em que todos nós trabalhamos.

Victor Rebelo
PAZ E LUZ!