sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reavaliando as nossas crenças.


Muito do nosso sofrimento tem origem nas crenças que carregamos. Mas afinal, o que são crenças? Crença é aquilo que aprendemos desde criança e adotamos como verdade.

Evidentemente, algumas são verdadeiras, outras não. As crenças começaram através de histórias e costumes. Elas são transmitidas pela religião, educação, mas principalmente, por nossos pais.
Quando somos crianças, pequenas e dependentes, ouvimos sem questionar, acreditando cegamente em nossos pais e nos adultos mais próximos, como se fossem donos de toda a sabedoria e verdade, afinal, são nossas únicas referências.

Ou seja, aprendemos em casa com nossos pais, irmãos, avós...

Depois, conforme vamos crescendo, aprendemos na escola, com a televisão, mídia, internet...

Enfim, são infinitas as mensagens que recebemos diariamente das mais diversas fontes.

Muitas são captadas sem percebermos e ficam registradas em nossa mente.

Quantas são as crenças que ainda fazem muitas pessoas sofrerem? Cada um tem que identificar aquilo que um dia aprendeu e que continua acreditando como sendo verdade absoluta, apenas seguindo como se fossem regras impostas, sem questionamentos.

Quem nunca ouviu: “Homem que é homem não chora?”.

E vemos tantos engolirem suas lágrimas, como se o fato de terem sensibilidade e sentimento os fizessem menos homens.

Quantas pessoas ainda hoje acreditam que ser homem é apenas ser o provedor e a mulher é quem cuida da casa e dos filhos? Quantas mulheres que ainda não casaram se culpam pela excessiva cobrança da família, e o pior, de si mesmas?

Além da culpa, ouvem constantemente piadinhas constrangedoras insinuando que irão ficar para “titia.

Sabemos que a lista é infinita, estes são apenas simples exemplos que devem ser banidos de nossa vida, pois de nada nos servem.

Há ainda crenças supersticiosas que geram as conhecidas crendices, como por exemplo, a crença de que é má sorte um preto atravessar o caminho; que ao passar por debaixo de uma escada terá azar; que ri muito chora depois...

As crenças também são a origem de infinitas culpas que carregamos. Muitas crenças nos fazem acreditar que se não a seguirmos, estaremos errados, e assim nos culpamos.

Muitas crenças agem de forma a limitar as pessoas; por isso; é preciso identificar quais são as crenças que ainda carregamos dentro de nós, e das quais queremos, continuar a ter.

Muitas são crenças distorcidas que fazem parte apenas de um passado e que muitos trazem para o momento presente.

Sempre buscamos uma justificativa naquilo que um dia aprendemos, só que infelizmente, não reavaliamos se tal crença ainda nos serve.

Ou seja, as pessoas não atualizam suas crenças, a verdade que um dia acreditaram como absoluta.

Tudo muda, não podemos ser rígidos e inflexíveis em nossos pensamentos, pois eles refletirão em nossas atitudes nos fazendo sofrer.

Não posso afirmar que todo nosso sofrimento provém de crenças, mas a maioria deles.

Outra fonte de sofrimento é a ilusão, onde ficamos esperando que o outro nos dê aquilo que não tem, não pode ou não quer nos dar.

Tudo o que ouvimos, lemos e vemos deve ser analisado, e não apenas aceito passivamente.

Devemos sim, buscar orientação e informação. Porém, a decisão final sempre caberá a cada um de nós.

Busque a tão almejada paz interior por meio do constante exercício de reflexão e diálogo interno.

Nossos sentimentos são os sinais do nosso mundo interior e exterior. Avisam-nos o que devemos ou não fazer.

Por isso, pare por alguns segundos e perceba o que está sentindo. O que seus sentimentos podem estar revelando? O que seu corpo, através de sintomas ou doenças, pode estar manifestando?

Quando sua própria voz for ouvida, é certo avaliar se está contaminada por crenças antigas e que podem, e devem ser reavaliadas e atualizadas, sem mais permitir que conduzam sua vida, mas considerando suas próprias verdades e necessidades mais intimas.

Conduzir nossa vida perante aquilo que esperam de nós ou nos fizeram acreditar é o caminho mais curto para o sofrimento. E esse, creio, você não quer mais.


Revista Cristã Espitirismo nº 45



PAZ E LUZ

domingo, 25 de janeiro de 2009

Pela Paz Mundial


Somos ocupados demais, vivemos correndo. Há quem solicite um dia mais longo, 24 horas é pouco. Queremos fazer muito e fazemos quase nada. O que nos move? O que nos motiva?


Vivemos correndo atrás do prazer e fugindo da dor. Pelo conceito social medíocre o dinheiro e a fama são a felicidade, mas muitos são os ricos e famosos que sorriem com nariz para cima para as revistas, câmeras de TV, rádios e repórteres, vivem assediados pela mídia e outros interessados em sua fama e fortuna e muitos destes “ricos” em seu íntimo sofrem do vazio, da solidão, do medo, da angústia, da tristeza, da depressão e do vício. Neste momento me lembro dos famosos cantores Elis Regina e Renato Russo.


Quanto dinheiro você pagaria para ter paz de espírito, harmonia íntima e serenidade no silêncio de seus pensamentos? Onde se compra isto? Você consegue ficar só com você e se sentir feliz e pleno ou precisa sempre de companhia? Você necessita de estar com alguém no domingo ou se sente bem consigo próprio?


Os valores sociais distorcidos eliminaram as percepções do ser humano. Estão travestidos de uma “casca grossa” condicionada aos valores medíocres e mesquinhos que cultuam o vazio.


O vazio do ego vaidoso, orgulhoso e egoísta. É a tecnologia gelada e mecânica, é a riqueza egoísta e o orgulho de ser um culto e frio intelectual. É a medicina e a psicologia arcaicas e primitivas que tratam o ser humano como um aparelho, uma máquina com defeito.


Quanto a você eu não sei, mas prefiro ser feliz, e, aliás, eu sou, senão não estaria escrevendo estas serenas linhas enquanto minhas idéias de paz fluem como um silencioso córrego no meio da floresta e assim vou fazendo minha parte.


Existem tantas ONGs (Organizações Não Governamentais), governos, templos, igrejas e religiões e a cada dia aumentam mais. Em quantos carros vemos “Jesus” no plástico e somente no plástico que se cola no vidro.


Ouvimos dizer:


“Alguém tem que fazer alguma coisa”....
“A polícia não presta”...
“O prefeito não faz nada”...
“É culpa do governo”...
Mas muito poucos fazem sua parte.

Nossa Parte


A primeira coisa que mais nos dignifica na vida é ajudar as pessoas, porém ajudar de forma sábia. Cada um de nós deve estar constantemente ajudando a alguém. Na verdade quem ajuda a alguém não ajuda a ninguém, senão a si próprio. Quem ajuda é que sai ganhando.


Melhorando a Qualidade de Nossos Pensamentos.


Detesto ser portador de más notícias e também de ouvi-las. Quando surge um falando de acidente, morte, doença e desgraça eu corto logo ou saio da roda.


Existe todo tipo de negativismo: os fofoqueiros, os hipocondríacos, os críticos, os lamentadores, os vitimizados e coitadinhos, os endividados e os portadores de casos de acidentes e violência.


Frases chavões são comuns:


“O negócio está feio”...
“Estamos na luta”...
“A fila que eu entro é a mais lenta”...
“Quando gosto da cor não serve o modelo, quando gosto do modelo não gosto da cor”...
“O que tem que dar errado, vai dar errado mesmo”...
“Isto só acontece comigo”...
“Isto sempre acontece comigo”...

Administrando o Tempo


Nós utilizamos nosso tempo com coisas inevitáveis como: banho, comer, dormir, necessidades fisiológicas, descanso, lazer e trabalho e quase sempre mal administrados.


Existem os eternamente cansados e indispostos. Há os que detestam o trabalho que fazem (estes são uns infelizes cada dia é mais um fardo), há os mau humorados, se irritam com muita facilidade, são carrancudos e sérios, ninguém pode brincar com eles (outra categoria de infelizes).


Até quando oram e rezam as pessoas pedem apenas para si ou quando muito seus familiares mais caros e nem se lembram dos demais. Conversei uma vez com um Padre da Igreja Católica Brasileira, por sinal meu amigo, e ele disse que após o culto tinha que sair e tomar um sorvete, conversar e caminhar um pouco, pois ficava exausto. Eu olhei no rosto dele e ao fim do culto vi 2 olheiras enormes, longas, roxas e profundas. As pessoas pediam tanto para si que ele saia “sugado”, pois estava exposto lá na frente no altar.


Conclusão


Ninguém faz a sua parte dentro do contexto social e ético quanto mais dentro do espiritual e cosmoético. Todos exigem conduta dos outros, mas não de si. Todos acusam órgãos federais, estaduais e municipais, mas nada fazem.


Acusam os políticos como se estes fossem extraterrestres maus e não fossem brasileiros como nós, mas eles moram em casas, andam em ruas, comem em restaurantes, vão as escolas, e se são desonestos é porque nós brasileiros somos desonestos, pois eles são brasileiros e saíram do meio de nós, eleitos por nós, para administrar nossas vidas.


Não esperemos por eles, façamos a nossa parte. Participe da comunidade de seu bairro, participe da escola de seu filho seja voluntário em alguma instituição. Só terá paz quem merece paz.


Proposta Pela Paz Mundial


Já que falei de como as pessoas utilizam seu tempo e o utilizam mal e nada fazem para melhorar o mundo e nossas vidas, venho propor ou solicitar 1 minuto de suas vidas por semana.


Você daria 1 minuto de sua vida a cada 7 dias para melhorar a Paz Mundial? Responda rápido: Sim ou Não? Ou a inércia, a preguiça e a indisciplina dominam você?


Porque não iniciamos assim:


Todos os domingos, pelo resto de nossas vidas, (um dia perdido e mal aproveitado mesmo), entre às 12 e às 18 horas tiramos 1 minuto para melhorar a Paz Mundial. Só 1 minuto não vai matar, nem aleijar você.


Escolha um horário para começar e mantenha a mentalização naquele horário e se possível no mesmo local. Em casos extremos se não for possível manter um horário e locais fixos, pelo menos mentalize entre às 12 e às 18 horas em locais ou horários diversos, mas mentalize.


Mentalize da seguinte forma:


Olhe o planeta Terra como se fosse um astronauta, de fora dela, bem do alto.
Imagine uma luz dourada brilhante, fulgurante, fosforescente cheia de amor e paz vindo de mais alto (de um lugar qualquer indefinido, não importa de onde ou como) banhando e inundando todo planeta.


Lá as pessoas haviam mudado. Todos estavam felizes e sorrindo, trabalhando, produzindo e vivendo na mais pura, completa e perfeita harmonia. Não havia, miséria, doença, dor, polícia, bandidos, advogados ou lei, pois perseverava a ordem, a serenidade, o equilíbrio e o bom senso. Já não existem mais hospitais ou casas assistenciais e fraternas, pois todos já estavam bem.


O homem convivia em paz e harmonia com a natureza e com a tecnologia que já estava muito avançada. Não há mais poluição e nem sinalização, pois todos eram educados, instruídos, cultos e respeitadores das leis que não eram mais escritas e residiam apenas nas mentes das pessoas. Os remédios não existiam mais e é claro nem as armas. Existiam escolas, construções, Universidades, Centros de Pesquisas e tudo era harmonia e amor.


Se desejar pode escolher seu modo de mentalizar, seja ele como for. É muito difícil para você? Só 1 minuto?
Para não esquecer faça um cartaz e cole em seu quarto “Mentalizar Domingo às X horas e escreva num papel dobre e ponha no bolso, escreva em sua agenda na 6ª feira te lembrando, já que sábado e domingo não a abrirá mesmo.


Possíveis Questionamentos


De que vale mentalizar apenas 1 minuto por semana?


R: Se já é difícil você mentalizar 1 minuto 1 vez na semana, que dirá se o tempo for maior ou a periodicidade for menor? O pensamento é a energia mais poderosa do Universo. Qualquer coisa antes de ser feita, realizada ou inventada é antes pensada. Depois quando a quantidade de energia do pensamento se acumula, este se materializa e mesmo depois de materializado se aperfeiçoa continuamente.

Uma vez fiz um curso que falava sobre o “Efeito 1%”. Ainda não encontrei em nenhum lugar algum embasamento científico, mas vale à pena citar, pois abre perspectivas animadoras para a humanidade. Assim eu ouvi:
“Se ao menos 1% de um raio de luz está organizado, tem-se o raio laser”;
“Se ao menos 1% das moléculas de uma barra de ferro estão magnetizadas, tem-se um ímã”;
“Se 1% das pessoas de uma comunidade são sadias ou positivas, toda a comunidade tende mais rapidamente ao sadio”.

Em um outro curso ouvi falar de Ressonância Mórfica:


“Havia muitos macacos habitando algumas ilhas isoladas num certo lugar. Como eram ilhas não havia comunicação por qualquer parte dos macacos de uma ilha para outra. Em uma certa ilha um macaco antes de comer uma batata, lavou-a. Logo todos os macacos de todas as ilhas, mesmo sem terem visto o gesto de lavar as batatas, estavam repetindo este processo e lavando as batatas ao comerem. Foi constatado um processo de ressonância de pensamento”.
Estendendo a possibilidade desta hipótese ser verdadeira (e eu acredito que é), em parte ou em todo, para o âmbito mundial, todos somos responsáveis pela Paz Mundial. Nossa paz ou discórdia dentro de casa influencia todo o planeta, nossos pensamentos positivos ou negativos influenciam todo o planeta.
Então se 1% da população mundial for consciencialmente sadia (ser positivo, otimista, ético, cosmoético, trabalhador, equilibrado, sereno, etc, etc), toda a humanidade será sadia ou caminhará para tal mais rapidamente.
Desta forma temos que começar aos poucos e ir crescendo. Em 6,5 bilhões de pessoas 1% ainda é um grande número, mas toda jornada tem um primeiro passo.


Veja que é realmente uma proposta barata:


1. Não dá trabalho;
2. Não gasta dinheiro;
3. Pode ser realizada em qualquer lugar, até dentro do ônibus, no trabalho, caminhando, mas de preferência assentado e de olhos fechados, numa posição bem relaxada.

O estado relaxado aumenta a produção de ondas alfa cerebrais predispondo a soltura dos pensamentos e aumentando sua potência e predispondo a melhora da saúde das células.

Boa sorte, o mundo pede Paz, só depende de nós.


Dalton e Andréa - e do site www.consciencial.org



PAZ E LUZ

sábado, 24 de janeiro de 2009

A Consciência pode tudo


"A consciência pode tudo" é uma frase que às vezes é pronunciada dentro de meios com um certo complexo de superioridade. Quando se analisa alguma coisa é preciso ter cuidado e discernimento para não se levar ao pé da letra. Toda condição é momentânea, tudo é relativo e a vida é dinâmica. No momento estamos limitados pelo afunilamento físico (dentro de um corpo físico denso), que trás uma série de entorpecimentos a nossa lucidez.
A partir de um ponto de vista multidimensional, o fator tempo fica desprezível, pois estaremos enxergando a eternidade, e então dentro deste aspecto a consciência pode tudo. De um ponto de vista quadridimensional, situando-se num ponto do espaço, numa unidade instantânea de tempo, a consciência pode o que pode fazer naquele momento. Um exemplo disso é tentar enxergar mais de 3 lados de um cubo no intrafísico, usando-se os 5 sentidos básicos.
A partir de uma dimensão acima da dimensão física, (pode-se dizer, considerar projetado ou fora do corpo), poderemos ver, se tivermos lucidez, mais do que os 03 lados, do mesmo cubo, ou seja, 04 ou até mesmo os 06 lados.
A cada dimensão que nosso ponto de vista conseguir subir, aumentar-se-á a capacidade de visão, ou teoricamente, aumentar-se-ia o número de lados visíveis do mesmo cubo. Considerando-se um ponto de vista a partir da n-ésima dimensão, poderíamos enxergar n faces do cubo, n-variáveis de qualquer evento, sem esquecer, é claro, que um cubo tem somente 6 faces, e esta foi só uma analogia. Continuando-se a partir do mesmo ponto de vista da n-ésima dimensão teríamos uma visão ou percepção de tudo e do infinito instantaneamente. Teorizaremos por lógica, que o processo evolutivo é uma subida contínua ad Infinitum para a n-ésima dimensão.
Quando tivermos dominado todos os processos, se é que podemos dizer, pessoais, numa específica dimensão, estaremos aptos a subir definitivamente para uma dimensão acima, a continuar a aprender outros processos que sempre surgirão, e sempre naturalmente dentro das leis naturais.
Num determinado momento uma pessoa tem uma cosmoconsciência, ou consciência cósmica e se sente una com todo o universo. É uma sensação indescritível que se manifesta em vários graus diferentes. Esta consciência, que pode ser qualquer um de nós, evolui numa velocidade qualquer, atingirá num determinado momento, um grau evolutivo grande o suficiente que manterá aquele sentimento de bem estar indescritível da cosmoconsciência que aqui e agora criaria uma alexia (sentimento de impossibilidade de expressar em palavras) em qualquer consciência que tentasse nos descrever a experiência, esta evolução será natural e contínua. Atingindo uma fase evoluída X ela estará continuamente unificada ao universo, assim o ego, ou o eu dessa consciência terá sumido, ou melhor, diluído. Isto nos leva a pensar que ela é o próprio universo, a partir deste estágio evolutivo. É como se antes ela habitasse o Universo e depois num ponto mais avançado ela se transformasse no próprio Universo.
A partir das projeções do psicossoma (ou corpo astral, ou corpo emocional) o projetor descobre que numa dimensão acima da dimensão física as coisas são mais sutis. Acima das projeções de psicossoma, virão as projeções de corpo mental, que por sua vez são mais sutis ainda. Por lógica, uma dimensão acima da dimensão mentalssomática será mais sutil do que esta, ou seja, a dimensão n é mais sutil do que a dimensão n-1 ou se quisermos a n-2. Tudo leva a perceber que o processo evolutivo é um processo de sutilização contínua ao infinito.
Se todo este processo não tem fim, nos leva a pensar, por lógica, que também não tem princípio. Consequentemente o tempo não existe. Se o tempo não existe o espaço também não. Sucessivamente o universo, não existe, ele é mera ilusão de nossa consciência. Nossa consciência cria o universo como mecanismo para nossa evolução.
Daí algumas perguntas:
Somos o universo ou estamos no universo?
A consciência cria todo este mecanismo?
A consciência pode tudo ou ela é tudo?



Dalton e Andréa - e do site www.consciencial.org


PAZ E LUZ

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

NO CAMINHO DO AMOR




Através do livre-arbítrio, somo nós quem optamos por qual caminho devemos seguir...

Sabemos que as energias alimentam e revigoram o ser humano, propiciando bem-estar e cura. Precisamos deixar que as energias positivas trabalhem em nós. Como? Mudando posturas, pensamentos e sentimentos.

Sendo mais flexíveis, procurando não alimentar sentimentos, pensamentos e ações que nos prendem a condutas que nos fazem mal.

Ao fazermos isso, passamos a ter condutas e resultados mais felizes. Facilitamos o trabalho do bem, da compaixão e doa mor.

Milagres e destinos não existem e a natureza não dá saltos.

Através do nosso livre-arbítrio, somos nós que optamos por quais caminhos devemos seguir.

Tudo na vida é um reflexo da aspiração que a alma sente por sua natureza divina.

Devemos aprender a ouvir a voz do coração, do nosso inconsciente, que tudo sabe.

Ele é a manifestação da Realidade Suprema em nós.

O mal, como essência, em verdade não existe.

Todos, inclusive aqueles que parecem estar totalmente mergulhados no mal, têm lampejos de luz, lampejos de amor.

Somos todos, sem distinção anjos a caminho da luz. Todos seremos anjos um dia.

Viemos da luz e para ela voltaremos. A luz da verdade ilumina nosso ser, norteia a nossa ignorância e quando nos abrimos para ela, o nosso ser se ilumina e se amplia num sentimento profundo de compaixão, resultado do amor incondicional.

A paixão é um fenômeno atrelado à gênese do egoísmo, enquanto o amor é a etapa das relações em que existe a renúncia do “eu”.

Exercitemos o amor que existe em nós.
Deixemos que ele brote e jorre infinitamente.

Só ele, o amor, possibilitará uma humanidade mais fraterna.

O verdadeiro amor é terapêutico, é uma construção lenta, feita dia após dia.

É uma entrega integral e responsável.

O homem veio à Terra para aprimorar-se espiritualmente, para atingir a luz da verdade e isso só irá acontecer quando ele aprender a amar, porque o amor é o decreto sublime do universo para o crescimento e a felicidade de todos os seres.

Quando atingirmos essa iluminação e sabedoria, deixando que o amor supremo trabalhe em nós, nos tornaremos Um com o Pai.

Conseguiremos reconhecer a presença divina em nós mesmos, em tudo e em todos.

Nesse ponto da nossa escala evolutiva não haverá mais lugar para o egocentrismo, para a vaidade, a inveja e o orgulho.

Sentiremos-nos realmente como seres plenos, porque a falta de amor e compaixão mata cada um de nós silenciosamente.

Precisamos ser fraternos, amar e ajudar ao próximo e devemos começar pelo próximo mais próximo.

A plenitude só será alcançada quando não houver mais egoísmo, quando nenhuma pessoa deste mundo sentir sede e fome.

Percorremos o caminho da evolução compreendendo e amando.

Para os seres iluminados, amar ao próximo, a Deus e a si mesmo é a mesma coisa.

Portanto, sejamos todos no Um e tudo é AMOR!




Guaraciara Maia – REC nº 64




PAZ E LUZ

sábado, 17 de janeiro de 2009

Muitas Vidas, Muitos Mestres..., um só tema, AMOR!



Acredito que não somos somente humanos, nem mesmo seres humanos que, eventualmente, desfrutam de experiências espirituais...

Mas seres espirituais que têm experiências humanas.
Possuímos diversas dimensões que podemos vivenciar e das quais podemos usufruir.

Temos em nosso espírito possibilidades acima do tempo e das limitações físicas.
E há muitas formas de entrarmos em contato com o Eu Superior que abrigamos.

Trata-se de um caminho no qual quanto mais avançamos, mais nos tornamos capazes de alcançar graus cada vez mais altos de espiritualidade.

Quanto mais profundamente nossa prática de meditação nos leva, mais nos distanciamos do plano físico das aparências e das tentações, da importância que damos às frustrações, aos rancores e aos ressentimentos e mais e mais nos envolvemos com esse Eu Superior, com sua infinita capacidade de amar.

Por conseqüência ao aceitarmos essa nova visão da vida e do mundo e compreendermos esse amor “que está dentro de nós”, ao descobrir que possuímos esse dom tão precioso e repleto de beleza, nos sentimos seres dignos de ser amados e de alcançar a felicidade.

Somos sim, seres luminosos e iluminados destinados à eternidade.

A espiritualidade que cura e traz o equilíbrio é essa capacidade de amar e de nos sentirmos amados.

É o que nos devolve ao mundo munidos de habilidades impressionantes.

Menos sujeito a inibições e constrangimentos, o subconsciente é uma matriz de criatividade e de respostas intuitivas.

Criatividade e intuição, duas fontes de realização, mas que, habitualmente, subestimamos ou mesmo reprimimos...

A verdadeira cura e o verdadeiro equilíbrio dependem de nos reencontrarmos com nossa essência espiritual.
Sem a mágoa e o rancor trazido de muitas e muitas brigas ao longo dos anos, de experiências conjuntas no pretérito, poluindo a capacidade de amar entre dois seres; muitos atritos aparentemente irreversíveis podem e devem ser resolvidos:

Com uma declaração fraterna e incondicional de amor, com um abraço espontâneo, sincero, dado do fundo do coração..., ou da alma!

A espiritualidade maior está na maneira como a buscarmos e de como estivermos preparados:

Voltados para o nosso íntimo, compreendermos que somos responsáveis por nosso próprio aprendizado de paz, do perdão e do exercício incondicional do amor.

Ele não deve ser postergado, fazendo que percamos tempo por demais precioso para alcançarmos a felicidade que nos é destinada.

Não há outra maneira de aprender a não ser nos conhecendo e transformando nossos medos e limitações em força e alegria, por intermédio do perdão e do amor.

Essa é a primeira e principal lição.

Nossa tarefa no plano físico é aprender.

Aprender no sentido mais amplo, mais ilimitado:

Aprender a amar!

Amar e perdoar aos outros e a nós mesmos.

Esse é o conhecimento que nos torna divinos.

O único que pode nos alimentar e nos oferecer realizações.

Você é muito maior que seu corpo, maior do que sua mente;

Você é maravilhoso ser de luz e amor, imortal e eterno;

Você é maior do que seus medos, do que sua ansiedade, seus rancores e suas preocupações;

Você é maior até mesmo do que o seu sofrimento;

Você está sempre rodeado de amor, recebendo vibrações de um amor que pode protegê-lo e confortá-lo;

Que pode alimentá-lo e lhe oferecer realizações.

E você pode sentir e até visualizar o amor que o envolve.

Pode reencontrá-lo nas profundezas de sua própria essência, na sua imensidão interior, de onde você sempre conseguirá olhar o mundo e sentir-se capaz de torná-lo um lugar mais feliz para você e para os demais que comungam de sua existência...

... Apenas com o poder do amor!

Fixe sua mente na Luz... Apenas na Luz!

Sinta-se como uma benção.

Ela é de fato, uma benção.

Ela pertence a você.

É responsável pela vida, pela Criação, transformou-o em co-Criador e no instrumento maior para distribuí-la universalmente; e ela também é destinada a você!

Desde o início dos tempos...

Seu nome é...





...AMOR!






Créditos: LSlides
“Livre adaptação baseada na obra – Muitas Vidas Muitos Mestres – DRº Brian Weiss”






PAZ E LUZ

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Em Harmonia


Todos os dias, as notícias nos chegam estarrecedoras. Manchetes falam de bombas e, em fotos dramáticas, nos dão a conhecer a dor, a morte e a destruição. As imagens televisivas nos trazem ao conhecimento grande número de assaltos, de roubos e de furtos. A violência chega ao lar pela boca dos próprios filhos que, ao se habituarem com a agressão de fora, aderem à onda e passam a agredir, igualmente, no verbo e no agir. Andamos pelas ruas e o trânsito indisciplinado parece nos perseguir os passos. A natureza se apresenta rebelada contra os maus tratos que o homem lhe vem impondo e estertora e grita, transformando­-se o vento em furacão, pequenos abalos em terremotos alarmantes, chuvas em enchentes que nada respeitam, nem mesmo a vida humana. Concluímos que ninguém está seguro em lugar algum, desde que temos a nos espreitar pessoas em desequilíbrio, violentas ou indisciplinadas, a fúria dos ventos e das tempestades. Aturdimo-nos e o cansaço nos domina, dizendo-nos da impossibilidade de lutar contra tantas coisas e de vencê­-las. Contudo, basta que acionemos uma pequena alavanca e outro será o panorama com que nos defrontaremos. A alavanca da fé. Os dias que atravessamos são verdadeiramente graves, mas podem ser vencidos com paciência e persistência. Não há nada que nos impeça de manter a tranqüilidade, banhando-nos na fé na Providência Divina. Sustentados pela certeza do amor Dele que a tudo provê, não nos permitamos desesperar. Afinal, a Terra já conheceu muitos outros períodos de loucura. Momentos em que Espíritos foram provados e venceram, dando testemunho da fé que lhes robustecia as fibras d'alma. Recordamos de Joanna d'Arc enfrentando a fogueira do martírio, em harmonia, guardando energias para perdoar aos que lhe imolavam o corpo. Também tranqüila permaneceu Joana de Cusa, mártir dos primeiros tempos do Cristianismo que, estribada na sua fé, suportou a fogueira com heroísmo. A serenidade e a tranqüilidade foram sempre marcas registradas dos que afirmaram seguir Jesus. Os cristãos primitivos compareciam à arena do Circo, portando um sorriso nos lábios que desabrochavam em cânticos de louvor. Conduzamo-nos pois, com bom ânimo, alimentados pelo Evangelho de Jesus, que é luz para o Espírito imortal. Conservemo-nos em harmonia, apesar do clima de insensatez que impera em muitas almas. Como cristãos, devemos demonstrar a nossa fortaleza, a fim de que nos transformemos em apoio para os que seguem atrás de nós, desesperançados e tristes.
* * *
Os metais, para serem modelados, necessitam experimentar a fornalha ardente. Para revelar a beleza que se encontra em seu interior, o bloco de granito necessita receber os duros golpes do martelo e do cinzel. Pois assim também o Espírito, para se apresentar em toda sua beleza, necessita ser lapidado, e sofrer o calor das dores e das provações, enquanto não impere em sua vida o amor a Deus, o amor ao próximo e o amor a si mesmo.
Redação do Momento Espírita.

PAZ E LUZ


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

SORRIR FAZ BEM!




Tenho recebido inúmeras críticas e incentivos quanto ao meu estilo, chamado inovador, de fazer as minhas palestras sempre com muita história e humor.
Seguramente, não é por frivolidade ou qualquer outra atitude inconseqüente. Tenho estudado muito acerca do riso, na vida do ser humano, onde pesquisas inúmeras têm vaticinado como sendo a terapia libertadora de doenças físicas e psíquicas para o terceiro milênio.
Hipócrates, o pai da Medicina, no século IV AC. já utilizava brincadeiras e jogos na cura de seus pacientes. Em o seu livro “A Expressão das Emoções nos Homens e nos Animais”, de 1872, Charles Darwin dizia que o sorriso e o riso são ações necessárias e inatas às criaturas humanas. O médico Eduardo Lambert, especializado em terapias holísticas, autor do livro “A Terapia do Riso”, Editora Pensamento, considera o riso como uma terapia, que tem o objetivo de melhorar o ser humano em seu todo, físico, psíquico e espiritual.
A risoterapia é um método terapêutico existente deste a década de 60. O médico americano Hunter Adams, Dr. Patch Adams, que maravilhosamente foi interpretado pelo ator Robert Wills aplicou em seu pacientes com grande repercussão a terapia do riso, tendo conseguido espetaculares resultados com os mesmos. Fato é que o riso é um grande estimulador do hipotálamo, sintetizando as endorfinas, as betas endorfinas, que como substâncias analgésicas tendem a diminuir o sofrimento moral e espiritual das pessoas. Estas substâncias são bem produzidas quando rimos, gargalhamos. A verdade é que quando mais rimos, gargalhamos mais endorfinas produzimos, o que nos gera uma grande sessão de bem-estar, onde, em trégua das nossas angústias, poderemos melhor raciocinar e redirecionar nossa vida e as nossas dores.
Ora, o raciocínio que faço é lógico: se rir proporciona todo este bem-estar, e mais, ajuda a dar proteção vascular contra anginas, infartos, derrames e doenças vasculares, por que não ajustar estes benéficos a uma pregação cristã, para a melhoria do individuo? Por que temos que falar de Deus, Cristo e da vida exaltando a dor, e não a alegria? Já vemos tantas dores e misérias no mundo, por que não trabalhar o lado lúdico humano, da criança perdida, atropelada, abafada por este cruel viver em permanente competitividade.
Assim, amigos de lides espíritas, cuidado! Você que é mal humorado, dono da verdade, irritado com o sucesso dos outros, rígido nos seus princípios, sem a flexibilidade do amor de Jesus em suas ações, saiba que toda esta tensão gera uma descarga muito maior de adrenalina e, conseqüentemente, maior predisposição aos problemas gerais de vascularização.
De igual modo, você, que cultiva a inveja, seu fígado é bombardeado. O ciúme afeta o coração, e o autoritarismo, o se julgar dono da verdade, pode gerar problemas para o seu fígado e rins, podendo, inclusive gerar tumores e cânceres. Isto é científico.
Eu faço meu povo sorrir, cantar... pois, só assim, encontraremos alívio nos momentos em que tudo conspira para dor e lágrimas.



Escrito por José Medrado


PAZ E LUZ

domingo, 11 de janeiro de 2009

A Força do Pensamento


É impressionante a maneira como as pessoas estão alienadas em relação a elas próprias.
Elas desconhecem, por completo, os potencias que possuem e continuam buscando em amuletos, talismãs e rituais, a solução para as situações desagradáveis que estão vivendo.
Agem assim porque sempre se vêem como vítimas, seja do destino, do azar ou do que for; sempre esperando alguém que as salve.
No entanto, o poder capaz de operar essa mudança em suas vidas não está fora, mas, dentro delas mesmas. Na realidade, somos nós, conscientes ou não, que construímos o nosso destino.
Por isso, precisamos entender que enquanto continuarmos ignorando nossos poderes internos, nossas vidas continuarão em desajuste.
Pensar é o nosso maior atributo, através do pensamento construímos ou destruímos e, acima de qualquer coisa, modificamos e transformamos, não só o nosso mundo interno e particular, como também, o universo que nos rodeia e no qual estamos inseridos.
Podemos afirmar que é através do pensamento que escrevemos nossos destinos. A tal respeito, ensina-nos o espírito Hammed:
"A força do pensamento influencia o próprio destino humano. O ato de pensar é um dos mais poderosos recursos do indivíduo; é a própria capacidade da mente de transformar ondas energéticas, dando-lhes solidez, forma e sentido."
Desta maneira, categoricamente podemos afirmar: somos o que pensamos e tudo provém do pensamento, de modo que é hora de darmos mais atenção aos pensamentos que alimentamos, às crenças que nutrimos e aos juízos que fazemos, pois são eles que determinam tudo que estamos vivenciando.
Se o que estamos vivenciando é resultado do que guardamos na alma, reciclar e substituir os pensamentos são as melhores maneiras de ajustarmos nossa vida.
Esclarece-nos novamente Hammed que : "(...)tudo o que está acontecendo em tua vida são produtos de tuas crenças e pensamentos, que se materializam por fora de ti mesmo; não são, pois, nem punições e nem recompensas, mas reações desencadeadas pelas tuas ações mentais(...)".
Não importa por quanto tempo alimentamos pensamentos negativos; podemos modificá-los a qualquer momento. Somos nós quem os escolhemos, os mantemos, e consecutivamente somos os únicos a poder alterá-los, e isso, no momento que quisermos.
Não existe acaso, nem coincidência ou fatalismo, logo, somos os grandes responsáveis pelo que estamos vivendo.
Sobre isso, esclarece Luiz Gasparetto que "somos o que fazemos de nós. Estamos onde nos colocamos. somos o capitão do barco de nosso destino. dirigimos nossa vida pelas nossas atitudes. Criamos atitudes com aquilo que escolhemos acreditar. E crenças, a gente muda quando quer".
Renasceremos inúmeras vezes, entre outras razões, para aprendermos usar os nossos potenciais internos, dentre eles, a habilidade de lidar com os pensamentos, ou seja, aprendermos a usar nossos potenciais mentais, sendo esse um dos principais focos de nossa aprendizagem atual.
A evolução é um processo que parte do simples para o complexo, é uma trilha que gradualmente vai capacitando-nos para o uso de nossos atributos naturais.
É imprescindível aproveitarmos cada experiência, cada oportunidade, compreendendo que quando mais o aproveitamos, tanto mais evoluímos.
É fundamental, portanto, para o nosso aperfeiçoamento, o uso da vontade na disciplina dos pensamentos.
Felicidade é o produto da responsabilidade que temos de usar bem o poder da vontade.
Vontade essa que é a força motriz a nos impulsionar rumo à perfeição.
Pensar é criar, escolher e construir.
Escolher o melhor é tarefa para quem compreendeu que ninguém pode nos fazer feliz, pois, felicidade é conquista interior que poderemos compartilhar.
Porém, cada um deverá construí-la por si mesmo, usando para isso o poder do pensamento e da vontade.
O pensamento, dizíamos, é criador. Não atua somente em torno de nós, influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal; atua principalmente em nós; gera nossas palavras, nossas ações e, com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura.
Se por um lado somos detentores desses potenciais, por outro somos os únicos responsáveis pela felicidade ou infelicidade que estamos vivenciando.
De forma que perguntamos:
Que pensamento você alimenta?
Que direção dar a seu poder de vontade?
Responda a si mesmo!


Revista Cristã de Espiritismo-nº52


PAZ E LUZ

sábado, 10 de janeiro de 2009

ARQUIVO MENTAL


Com que tipo de informações você alimenta o seu arquivo mental?
Se ainda não havia pensado nisso, vale a pena meditar sobre o assunto, pois é de sua bagagem mental que depende a sua paz íntima.
Quando você abre o jornal, logo cedo, o que você costuma buscar primeiro? As boas notícias, a página policial, os esportes?
Se chega a uma sala de espera e percebe sobre a mesa vários tipos de revistas, qual delas você escolhe?
Ao ligar a TV, que tipo de programação assiste?
ao navegar na internet, quais assuntos de sua preferência?
Dos acontecimentos diários, das cenas que presencia, das paisagens que vê, o que você costuma observar com mais atenção e guardar no seu arquivo mental?
Talvez isso lhe pareça sem importância, mas, na verdade, de tudo isso dependem as suas atitudes, as suas emoções, a sua vida.
Como você é o que pensa e sente, todas as suas reações dependem das informações que acumula no dia-a-dia.
Se costuma guardar sempre a parte boa, positiva, nobre, quando alguma situação lhe toma de assalto, irá agir com lucidez, tranqüilidade e nobreza.
Mas, se ao contrário, procura alimentar sua mente com as desgraças, os fatos negativos, os desequilíbrios e as desarmonias humanas, terá uma reação correspondente ao seu ambiente mental.
Pense nisso!
Assim, se deseja manter, em qualquer situação, a harmonia íntima, é saudável buscar alimentação condizente com seus propósitos.
Quando abrir o jornal, busque alguma coisa que lhe ofereça leitura agradável, sadia. Se você pode escolher entre várias revistas, opte por aquela que lhe possibilite reflexões nobres, que lhe enriqueça os conhecimentos acerca da vida.
Se tem tempo para navegar pela internet, não se detenha nas páginas de teor deprimente ou conteúdo duvidosos. Não faça de seus arquivos mentais uma lixeira.
Pense que os problemas existem, que as misérias humanas são uma realidade, que os fatos deprimentes poluem a Terra.
Mas considere também que, se você não pode mudar uma situação, não há motivo para carregá-la em seu arquivo mental.
Por essa razão, busque sempre a melhor parte. Ao levantar-se pela manhã, olhe a sua volta o que tem de melhor.
Observe o amanhecer, as cores que a natureza traz, as paisagens que o dia lhe oferece.
Contemple a lua, mesmo sabendo que sob o luar existe a violência, a injustiça, a dor...
Admire o pôr do sol, ainda que tema os perigos que surgem com a escuridão.
Observe com atenção o inverno, mesmo que a paisagem não lhe pareça agradável, pois é a vida que dorme para surgir, ainda mais exuberante, com a primavera.
Detenha-se um pouco para observar o sorriso de uma criança, mesmo que o descaso com a infância seja uma realidade.
agindo assim, ao final de cada dia você terá uma boa razão para agradecer pelas oportunidades vividas.
"A sua vida íntima é alimentada, basicamente, por tudo aquilo que você mais valoriza."
Assim, se deseja nutrir a esperança, alimente a sua intimidade com os valores nobres.
E, se você quer construir a paz, enalteça-a com alimento correspondente, escolhendo sempre a parte boa de tudo o que o rodeia.


Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita-Curitiba-PR



PAZ E LUZ

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Amor e Assistencialidade


Se as pessoas soubessem que o único caminho de alcançar a plena felicidade é através do Amor, elas seriam diferentes. O Amor toca, modifica, transmite, transforma, enriquece, embeleza, anestesia, limpa, pacifica, ilumina, perdoa, eleva, liberta, traz esperança, encanta, qualifica, evolui, etc. O Amor é a única força que permeia e atinge qualquer lugar e qualquer dimensão. Vai do mais baixo dos umbrais a mais fina e sutil dimensão. O Amor permeia tudo, todo o Cosmos e é parte latente em qualquer ser: numa planta, num peixe, num animal de estimação, em nós e em qualquer um.
O Amor não possui nada e por isso não cobra, não exige, pois é livre e de todos. O Amor nos é oferecido de graça para nossa felicidade e ainda assim o recusamos e ainda reclamamos do porquê não somos felizes. Na maioria das vezes buscamos a felicidade fora de nós, nas festas, eventos sociais, prazeres efêmeros, no dinheiro e riquezas, no sexo, no status social e em diversas mediocridades, e não enxergamos que o que pode nos fazer felizes é algo que já nascemos com ele e não enxergamos. Somos cheios de ódio, de vinganças, de mágoas, de raivas e ressentimentos. Somos figuras difíceis de perdoar plenamente e vivemos a vida amargando o nosso próprio "azedume fedorendo".
Os seres só evoluem através da assistência que é um fino gesto de amor. Podemos ajudar através do esclarecimento ou da consolação ou mesmo de ambos. Podemos dar um sorriso sincero, uma informação na rua, uma esmola ao velho, uma comida ao faminto, visitar um idoso abandonado, consolar um drogado, doar um agasalho, ensinar higiene, não debochar do colega e até mesmo efetuar o passe no escuro que é um gesto que exige uma condição espiritual/consciencial/parapsíquica avançada além de muito amor no coração. Podemos ajudar, no trabalho, em casa, ou quando estivermos dormindo. Podemos exteriorizar alguma energia bem qualificada com o chacra correto, no momento certo para pessoa que necessita e ela nem descobrirá que foi auxiliada, e nem terá como recusar esta ajuda.
Quantas vezes fomos ajudados sem sequer perceber que alguém nos ajudou. Fico imaginando quantas vezes meu amparador me ajudou e eu nem notei, quantas vezes ele tentou me ajudar e eu nem colaborei com ele para colaborar comigo numa cegueira multidimensional. Sei que não temos qualquer escolha, o amor é universal e é uma regra imposta por Deus de forma que quem o abraça é feliz e tem tudo e quem o recusa somente amarga sozinho e seco.
Amar, perdoar e assistir a todos, não há outra alternativa entre nós. A fraternidade é um principio imposto e descoberto pouco a pouco pela consciência através da própria evolução. O amor é paciente e espera, ajuda na dose certa, em tarefas de abnegação e renúncia. Todo ato de assistencialidade, por menor que seja, significa fraternidade, revela-se produtivo e merece louvor. Melhor um tipo qualquer de assistência do que nenhum. Contudo, a assistência tem características universalistas próprias inconfundíveis.
Existem dois tipos de assistências, a tarefa da consolação e a tarefa do esclarecimento. A consolação é a primária, simpática, diz mais sim do que não, exige gratidão e é imediatista. O esclarecimento é evoluído, mais difícil, exige mais preparo, diz mais não do que sim, não pode nada para si, não exige gratidão e repercute mais em longo prazo. A consolação dá o peixe o esclarecimento ensina a pescar. A tarefa do esclarecimento conjugado com a consolação com muito amor no coração é o tipo ideal de assistência, mas poucos estão preparados para ela. É necessário vivenciar primeiro a consolação pura para se desenvolver bases energéticas para o esclarecimento. O nível ideal para se praticar o esclarecimento é o da pessoa que pratica o passe no escuro ou tenepes ou tarefa energética pessoa.
A tenepes (passe no escuro ou tarefa energética pessoal) é na verdade uma assistência de alto nível que combina os dois tipos de assistência apoiado por um ou mais amparadores ou oficina espiritual. A verdadeira assistencialidade universalista não apresenta caráter oficial, sendo espontânea, não visa deduções de impostos, nem sindica a aplicação da doação, não demonstra rótulo profissional nem fim profissionalizante, não alimenta segundas intenções proselitistas ou políticas, não defende a imagem pessoal nem cultiva mitos, não incentiva a segregação de espécie alguma, não se restringe por preconceito nenhum, não espera gratidão nem aspira entendimento do público, não divulga o ato assistencial, seja qual for à circunstância. É a doação da consciência, simples, pura, direta, sem mediação, exigência nem condições, e que todos podem praticar em silêncio.
No planeta Terra com muitos países, criaturas, costumes, religiões e interesses, todos os habitantes, naturalmente, são irmãos. Feliz daquele que aprende o ângulo universal da fraternidade ultrapassa a barreira dos tabus e realiza a assistência universalista ainda na vida humana, pois recebe primeiro o benefício da libertação terrestre rumo a níveis melhores.


Dalton e Andréa - e do site www.consciencial.org


PAZ E LUZ

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Qualidade de Vida


Têm-se falado muito a respeito da qualidade de vida. Fazem-se comparações entre o passado e o presente. Fala-se das conquistas médicas, que possibilitam uma perspectiva maior de vida, do conforto que a tecnologia proporciona. Tudo está correto. Contudo, estamos nos esquecendo de olhar para outro lado. Referimo-nos aos idosos que são deixados nos asilos, nas clínicas de repouso ou mesmo em dependências específicas do lar, entregues à ociosidade, ao não fazer nada. Consideram alguns que basta ao idoso ter alimentação, estar asseado, ter um lugar para sentar, outro para dormir. Estamos nos esquecendo de que são seres humanos, que foram produtivos até ontem. Foram jovens, amaram, tiveram sonhos, criaram filhos, educaram e os entregaram ao mundo. A sociedade de hoje também é produto dos seus esforços. E não é simplesmente por estarem em idade avançada que deixam de ter sonhos, de acalentar esperanças. Somos nós mesmos, pelas nossas atitudes, que lhes incutimos a crença de que somente devem aguardar a morte, que já fizeram tudo o que podiam. Dia desses, ouvimos de uma senhora que os idosos precisam de quietude e repouso, que não podem sair da rotina para não ficarem atrapalhados, confusos. Que eles necessitam estar sozinhos, que a presença da família os prejudica. Mas colocando-nos no lugar deles, será que almejaríamos ficar assim, em um quarto a sós, sem quem nos falasse, incentivasse, visitasse? Será que o fato de envelhecermos faz com que o coração esqueça os afetos e desejemos a solidão? Por isso é que os que entram na velhice e avançam no tempo, vivem de recordações. Nós não lhes alimentamos as horas com as nossas presenças. Por que não permitir que as crianças lhes façam companhia, brinquem com eles, os agradem? Agindo assim, permitiremos ao idoso a convivência com a alegria, a música, a vivacidade dos pequenos, suas mil peripécias, tanto quanto estaremos dando às crianças lições de vida. Afinal, se chegarmos à idade dos nossos avós, como gostaríamos de ser tratados? Desejaríamos ser isolados do restante da família, simplesmente porque já não seguramos com tanta firmeza o talher, ou derramamos o alimento? Lembremos de como nos trataram nossos pais, quando criança. Jamais fomos isolados num canto da casa, pelo simples fato de não sabermos sustentar a colher ou nos lambuzarmos, no aprendizado de levar o alimento à boca. Se rodeamos a infância de cuidados e atenções, não nos esqueçamos dos nossos idosos, que envelheceram no labor e com seu suor nos forneceram bases para o que hoje somos. Não afirmemos simplesmente: Idoso é assim mesmo. Porque cada um deles é um ser único, com sua individualidade, sua gama de sonhos e carências. Ornemos a vida dos nossos queridos velhos com nossa presença amiga, alegre, otimista. Afinal, se não morrermos antes, também chegaremos lá.
* * *
Ante os que te precederam nos anos e galgaram mais cedo os degraus da idade, tem paciência.

Cerca-os com o teu carinho e ampara-os nas suas necessidades.


Redação do Momento Espirita.


PAZ E LUZ

domingo, 4 de janeiro de 2009

O Missionário da Paz




Representante maior do budismo tibetano, o Dalai Lama luta pacificamente por um Tibete
livre da dominação chinesa e por uma humanidade mais plena de compaixão
Casa da Cultura do Tibet

Sua Santidade, o 14º Dalai Lama Tenzin Gyatso, nasceu em 06 de julho de 1935, quinto dia do quinto mês do ano de Javali de madeira, conforme o calendário tibetano, em uma família de agricultores na aldeia de Takster, no leste do Tibete, com o nome de Lhamo Thondup. Aos dois anos de idade, foi reconhecido por monges como a reencarnação do Dalai Lama, autoridade máxima do budismo tibetano. Os dalai lamas são tidos como reencarnações do príncipe Cherezig, o "Avalokiteshvara", o portador do lótus branco, que representa a compaixão. Tenzin Gyatso é considerado a 14ª reencarnação do príncipe.

O pequeno monge

Aos quatro anos, foi separado da família, mudando-se para o Palácio de Potala, em Lhasa, quando passou a se chamar Jampel Ngawang Lobsang Yeshe Tenzin Gyatso. Em 1940, foi oficialmente nomeado como líder espiritual dos tibetanos. No Templo de Jokhang, teve o cabelo cortado e vestiu o manto monástico, tomando votos como noviço. Seu aprendizado formal foi totalmente religioso e de caráter espiritual.
Seu principal campo de estudo foi a filosofia e a psicologia budista. Estudou principalmente as obras de filósofos religiosos da escola Gelugpa, à qual os dalai lamas tradicionalmente pertencem. Aprendeu de cor tratados sobre sânscrito, dialética, lógica, filosofia religiosa e metafísica, tendo obtido o título de "Geshe Lhampara", ou seja, "doutor de doutrina budista". Por exemplo, em filosofia religiosa, estudou a "perfeita sabedoria transcendente" (Prajna Paramita), a "Via do Meio" (Madhyamika), a disciplina monástica (Vinaya), a metafísica (Abhidharma) e a lógica e dialética (Pramana). Os estudos eram acompanhados por longas horas de meditação ou orações na presença de 20 mil monges.
Por ser um firme defensor do pluralismo religioso, o 14º Dalai Lama estudou também as principais obras das outras tradições budistas. Ele costuma dizer que é um simples monge budista ou que sua verdadeira religião é a bondade.
Foi em Lhasa que Sua Santidade teve os primeiros contatos com a cultura ocidental, guiando os três carros importados pelo 13º Dalai Lama e fazendo instalar um projetor de cinema no Potala, onde assistia filmes do Tarzan e conversava muito com Heinrich Harrer, que registrou suas memórias no livro Sete Anos no Tibete, base do filme homônimo.

Assumindo responsabilidades

Tenzin Gyatso assume o poder político em 1950, ano em que o Tibete foi ocupado pela China. Em 1959, depois do fracasso de uma rebelião nacionalista contra o governo chinês, exilou-se na Índia. Na época, Sua Santidade foi seguido por 80 mil tibetanos, número que hoje chega a 120 mil exilados.
Desde 1960, o Dalai Lama reside na cidade de Dharamsala, na Índia, conhecida como "Pequena Lhasa" por ser a sede do governo tibetano no exílio. Encontra-se com Nehru e, como Gandhi, defende sempre a não-violência, dizendo: "Sou um adepto fervoroso da doutrina da não-violência, que foi ensinada pela primeira vez pelo Buda, sendo praticada depois pelo santo e líder Mahatma Gandhi". A partir daí, como afirma Pema Wangyal Rinpoche, "o Dalai Lama se tornou o símbolo da luta dramática pela sobrevivência do Tibete enquanto nação".
Líder espiritual de todas as escolas budistas tibetanas, Sua Santidade é um fator de união e construção da identidade cultural dos tibetanos no exílio, muitos deles já nascidos fora do Tibete, e de vários ocidentais que encontraram no budismo uma ferramenta espiritual.
A atividade do Dalai Lama tem duas vertentes: a preservação dos ensinamentos budistas de forma não sectária, promovendo o diálogo inter-religioso, e a conservação da cultura e identidade do povo tibetano em todos os seus aspectos. Ele organizou 53 colônias tibetanas na Índia e no Nepal, além de fundar institutos para preservar as artes, a história sagrada e a medicina tradicional do Tibete.
Em 1967, visitou o exterior pela primeira vez, passando por Tailândia e Japão, iniciando suas viagens por todo o mundo. Encontrou-se com o Papa João Paulo II, participou de conferências em Harvard e ensinou o budismo a muitas pessoas, entre elas, famosos como o ator Richard Gere. Finalmente, em 1989, como reconhecimento do ocidente à sua ação não-violenta para preservar a cultura tibetana e a paz no mundo, Sua Santidade, o Dalai Lama recebeu o Prêmio Nobel da Paz.


Artigo publicado na Coleção Religiões do Mundo - Budismo
Editora Vivência



Para conhecer mais sobre a vida do Dalai Lama, visite o site oficial:
http://www.dalailama.org.br/

Onde quer que eu vá, sempre aconselho as pessoas a serem altruístas e bondosas. Tento concentrar toda a minha energia e força espiritual na disseminação da bondade. É o que há de mais essencial.
Tenzin Gyatso, o 14° Dalai Lama



Por Conceição Gomes


PAZ E LUZ

sábado, 3 de janeiro de 2009

Existe destino ?




O destino se constrói a cada momento de nossa existência. Se for verdade que hoje navegamos pelo rio da vida com a canoa que construímos com os golpes do machado de nossos próprios atos, também é verdade que nos cabe remar no sentido que desejamos e sujeitando-nos a avançar, lenta ou velozmente, no rumo a ser alcançado. A cada instante reforçamos os mantimentos de nossa bagagem pelo apoio de corações amigos que promovem amparo fraternal. Nosso livre-arbítrio nos permite, a todo o momento, jogar para fora do barco o lastro excessivo das pedras da culpa que imaturamente juntamos no decorrer de nossa jornada.
O esforço próprio para vencer a correnteza das adversidades da existência, leva-nos a escolher os afluentes de águas menos caudalosas, embora de percurso mais longo, sem as surpresas dos rochedos ocultos que desafiam nossa visão limitada. O equipamento de bordo é fruto das nossas possibilidades, entretanto, a direção do barco da vida depende de nós.
Karma significa "ação". Portanto, não há karma estático. A idéia de que o destino já está indelevelmente traçado existe nas estreitas mentes que se espremem no desfiladeiro limitado pelas muralhas pétreas da rigidez de percepção. O karma é dinâmico e sofre modificações a cada pensamento nosso.
Quando pensamos, ocorre movimentação de energias, emissão de ondas e criação de situações atenuantes ou agravantes aos problemas. É verdade de que somos peixes livres no aquário da vida. No entanto, estamos limitados as quatro paredes envidraçadas que correspondem aos pontos cardeais de nossa dimensão física; livres apenas no espaço dimensional que conhecemos, porém, mergulhados em outros espaços que não percebemos.
Na trajetória da vida, os atos construtivos e amorosos, além de conquistar a simpatia e o amparo ao nosso redor, geram vórtices energéticos superiores em nossa estrutura espiritual. As presenças destas energias sutis suavizam acentuadamente nossas desarmonias energéticas, bem como reduzem nossas tendências a determinadas situações de desequilíbrio e sofrimento.
No trânsito pelo campo da vida podemos, a cada momento, espargir as sementes do amor que celeremente desabrocham nas flores perfumadas do companheirismo, em criaturas que amadurecem com frutos saborosos da solidariedade humana.
O karma ou o destino que criamos com nossas ações deve ser compreendido sempre como uma tendência a determinadas situações decorrentes de nossa natureza psíquica, a qual foi elaborada nas múltiplas existências. Nada impede que lutemos contra elas. Ao contrário, mentores espirituais nos amparam constantemente infundindo força para vencermos, evitando muitas vezes, sofrimentos desnecessários.
Fica a pergunta!





Nossa vida foi inteiramente planejada ou temos a liberdade de escolha para agirmos de acordo com nossas necessidades?



DRº RICARDO DI BERNARDI,Predidente ICEF/SC.



PAZ E LUZ

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Mutantes


Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.
Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo, a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição.
Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metefórico quando Próspero disse: "Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos".
Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!
PENSE NISSO...


DEEPAK CHOPRA


PAZ E LUZ

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Somos quem queremos ser


Vivemos buscando o sucesso, o triunfo, sobre o mundo, sobre as dificuldades que surgem a nossa volta, como se estes fossem realmente os maiores desafios de nossa caminhada.
Enganamo-nos! No entanto ao acharmos que as maiores barreiras são aquelas que aparecem a nossa volta....
Na verdade, as pedras que dificultam nossa caminhada estão dentro de nossos sapatos e por incrível que pareça, fomos nós que as colocamos ali.
É, pedras não surgem sem convite, da mesma forma que os desvios que aparecem em nossas jornadas, não aprecem sem que algo tenhamos feito, para que eles surgissem ali.
Cada uma das "pedrinhas" que machucam-nos e ferem-nos os pés, enquanto tentamos caminhar, residem no fundo de nossas almas...
São nosso medos e inseguranças, mais secretos, aqueles que tentamos negar até para o espelho.
São uma pontinha de orgulho ou as raízes do egoísmo que no fundo no fundo ainda não conseguimos "extirpar" de vez,
São nossas carências, nossos temores, nossas preguiças ou restinhos esquecidos de antigas culpas.
As pedras exteriores, são de fato leves e pouco perigosas... Pois estão ali, presentes e facilmente reconhecíveis....
São obstáculos claros que até adicionam certa dose de emoção às nossas conquistas...
Porém aquelas outras, guardadas no cofrinho do peito, adicionam sofrimentos... E se remexem perigosamente em nossos corações, ameaçando seu funcionamento. Explodir as primeiras ou contorná-las, constitui um avanço temporário, pois não adianta uma estrada larga e desimpedida, se nosso pés sangram. Somos que queremos ser, seremos sempre o que pudermos ser.
Nossas realizações serão sempre proprocionais à soma de nossos sonhos com o desejo e a luta efetiva, por superarmos a nós mesmos.
Nós somos os donos da situação, aprendamos a conhecer as trilhas do nosso próprio "eu", e acharemos a chave para abrir nossas "prisões interiores".
Com certeza o nosso caminhar se tornará mais suave, e a felicidade logo brotará nas margens do caminho.
Coragem! É sempre difícil vencer o medo de voar, mas a sensação de liberdade compensa todas as lutas....


Autora: Sônia Cohn da Silveira


PAZ E LUZ