Basicamente, do ponto de
vista da nossa missão na existência humana, temos três missões a serem
realizadas:
1-
Purificar nossas inferioridades: curar o medo, a raiva, o
pessimismo, a ansiedade, a tendência de se isolar, a tendência de se magoar, a
tendência de se deprimir, a tendência da agressividade, entre tantas outras
emoções negativas.
2-
Nos harmonizar com espíritos conflitantes: está nas relações um
dos nossos maiores desafios. Conquistar harmonia, perdoar, aceitar, tolerar,
desenvolver a paciência e o amor incondicional são os maiores desafios que
surgem nos relacionamentos, portanto, configura-se uma importante meta a ser
alcançada.
3-
Gerar bons exemplos: é de se esperar que uma pessoa que esteja
sintonizada com o seu Eu superior e a sua essência, que tenha naturalmente a
tendência de construir atitudes que ajudam ao próximo, das mais diversas
formas. As atitudes de doação - em diversos aspectos da existência - e da
compaixão, surgem como consequência natural nas pessoas sintonizadas com suas
essências.
TEMOS A TENDÊNCIA DE ACHAR
CULPADOS
É muito comum encontrarmos
pessoas que colocam a culpa dos conflitos e das crises conjugais na outra
pessoa. Também é comum ver que em diversas situações, muitos elegem um obsessor
ou uma influência espiritual maligna, como responsável pelo problema. Por isso,
antes de adentrarmos a questão da obsessão espiritual nas relações
matrimoniais, precisamos entender que na busca da harmonia, são atitudes
simples que fazem toda a diferença. Elas se resumem em compreender que atraímos
parceiros que tenham a capacidade de aflorar nossas afinidades, mas também
nossas inferioridades.
EM TODO TIPO DE RELAÇÃO QUEREMOS MODELAR AS PESSOAS!
Infelizmente, a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse planeta. Talvez pudéssemos excluir não mais que umas cem pessoas em todo o globo as quais estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes! Onde isso repercute mais em nossas vidas?
Com certeza, em diversas áreas de nossa
existência, mas principalmente nos relacionamentos.
Tudo o que criticamos em
uma pessoa acontece pela falta de tolerância, falta de amor ou compaixão.
Queremos - em cem por cento dos casos - que a pessoa se comporte como nós
achamos que ela deve se comportar. E o pior, costumamos gostar mais de uma
pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa age de forma mais parecida
com aquilo que nós consideramos certo.
E quando elas começam a
ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos - porque todo mundo muda - e
essa mudança necessariamente não nos agrada, nesse momento o nosso
relacionamento com elas começa a se complicar. Complicar porque começamos a
querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha
correta, mas a que nós entendermos ser!
Nesse caminho, vamos
ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em
resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!
Quando isso acontece,
estamos abrindo as portas para que todo o mal venha ampliar os conflitos dessa
relação, até mesmo obsessões espirituais. Mas mesmo assim, será que temos o
direito de dizer que a causa do conflito e da possível separação seja realmente
a ação maligna de um ou mais espíritos? E qual a solução para isso? Como
contornar tais situações tão comuns?
Aprendendo a aceitar as
pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito
pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é
responsável pela sua felicidade. Da mesma forma, jamais aceite o peso da
responsabilidade de fazer alguém feliz. Quando o comportamento de alguém lhe
fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido, mais
tortuoso, mais custoso, mais escuro. Não seja um modelador de pessoas, seja um
modelador de emoções negativas em positivas, porque esse é o segredo para
estabelecer relações pautadas no amor.
A OBSESSÃO ESPIRITUAL É
ATRAÍDA PELO CASAL
Por sintonia e
principalmente por negligenciar a importância da disciplina espiritual
constante, com muita facilidade um relacionamento pode ser afetado espiritualmente
por obsessores, os quais venham estimular mais conflitos, discórdia e desamor
entre as partes.
Alguns espíritos podem vir
por conta de ligações negativas de vidas passadas, outros podem ser atraídos
pelo padrão de pensamentos perturbados do casal ou de um dos cônjuges. Nesses
casos, esses seres conseguem facilmente estimular que as inferioridades do
casal sejam evidenciadas e com isso o hábito da crítica se expande
descontroladamente. Já outros obsessores podem ser espíritos sofredores que
quase não tem consciência de que estão atrapalhando. Alguns nem percebem que já
desencarnaram. Existe também a obsessão em que há espíritos conscientes e
habilidosos na prática do mal, esses facilmente detectam os pontos de conflito
na personalidade de cada um, e assim os exploram com muita perícia, ampliando a
intensidade dos conflitos.
Esses obsessores mais especializados são
atraídos para a vida de um casal por conta de laços de vidas passadas ou também
por trabalhos de magia negra. Mas a regra que vale para toda situação de
obsessão é que essas influências espirituais entram sempre por uma fenda, que
sempre é gerada por uma falha moral, seja mental ou emocional.
Portanto, não existem
vítimas. Grande parte das influências espirituais negativas seriam evitadas se
o casal tivesse como hábito e rotina em seu lar, a busca constante pela
espiritualidade e a prática da oração. A arte de construir e manter um
relacionamento em harmonia acontece na mesma proporção em que se dedica amor,
admiração e tolerância. Por isso, para ser feliz, ambos precisam desenvolver
sabedoria, paciência para assimilar em silêncio e resignação, as crises
temporárias da outra pessoa.
Escrito
por Bruno Gimenes
PAZ E LUZ!
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