domingo, 1 de fevereiro de 2009

A Civilização do Futuro





Desde o final do século XIX, houve um grande avanço tecnológico. Isso ninguém pode contestar. O homem venceu os espaços e chegou à lua. Construiu máquinas capazes de reduzir as distâncias entre os continentes, entre as nações. Descobriu a cura de enfermidades até então tidas como incuráveis. Conseguiu erradicar da face da Terra doenças que dizimavam vidas. Embora todo o progresso tecnológico conseguido, o homem não logrou sequer minimizar a saudade, preencher a solidão, acalmar a ansiedade, evitar a dor, a doença e a morte. Conquanto a humanidade avance a passos largos na conquista de melhores condições de vida, de descobertas científicas, de aperfeiçoamento na produção de alimentos, de vestuário, de outras tantas conquistas, não consegue deter a onda de violência que apavora os seres. Não consegue erradicar o preconceito do coração do homem, a revolta dos povos vencidos, as catástrofes de toda ordem que assolam as nações. É de nos perguntarmos: Porque? Porque tanta miséria moral diante de tantas conquistas intelectuais? A resposta é simples: que o progresso intelectual engendra o progresso moral, mas o moral nem sempre o segue imediatamente. É preciso que os povos se tornem civilizados, e não apenas povos esclarecidos. Na busca desenfreada de melhores condições de vida, no campo material, o homem esqueceu de voltar a sua atenção para ele mesmo, enquanto figura principal dessa engenharia toda. São importantes as conquistas intelectuais porque as morais devem vir depois. Homens intelectualmente desenvolvidos podem melhor compreender o bem e o mal, e optar pelo bem. Basta que uma virtude brote no coração do homem: a piedade, que é o embrião da caridade. Quando o homem se detiver diante do sofrimento alheio, e lutar por solucioná-los, então, ele descobrirá naturalmente o caminho que o conduzirá à felicidade. Só lograremos a nossa própria felicidade fomentando a felicidade do próximo. Se somos todos irmãos, não podemos admitir que sejamos felizes, vendo os demais padecendo fome e frio. Sem possibilidades de educação, de crescimento, de um lugar ao sol. Numa sociedade verdadeiramente civilizada, nada faltará à ninguém. Todos terão pelo menos o necessário para viver.
Você sabia que a inteligência é poderoso instrumento para fomentar o progresso da humanidade? Deus quer que as pessoas inteligentes usem essa inteligência para o bem de todos, e não para esmagar os mais fracos. E você sabia que por mais inteligente que seja o homem da Terra, seu saber tem limites muito estreitos e restritos ao nosso planeta? Por esse motivo, ninguém tem o direito de envaidecer-se pela inteligência, pois a Terra representa um grão de areia diante do universo infinito.




Redação do Momento Espírita.




PAZ E LUZ!

Um comentário:

Francisco Castro disse...

Olá, a inteligência do homem em cominhão com o amor de Deus pode ser construidas muitas maravilhas. Desde os primórdios dos tempos tem-se obtido progressos em todas as áreas do conhecimento, entretanto, nos últimos 150 anos a ciência tem avançado muito e tem trazido muitas facilidades para a humanidade. A tendência é que continue esse progresso, mas é preciso que esse progresso todo seja acompanhado pelo princípios do amor de Deus.

Abraços

Francisco Castro