Temos um poder imensurável, que é o nosso poder mental. Aprender a usar a força do pensamento pode ser um fator decisivo com relação à auto-cura espiritual.
Através do pensamento, o ser humano torna-se co-criador do Universo, como afirmou o espírito André Luiz em uma de suas obras. É responsável pelo seu próprio destino e senhor das forças psíquicas capazes de promover a saúde, o bem-estar e a alegria de viver, tanto para si mesmo quanto para os seus semelhantes.
Na prece, a pessoa deve ser movida pela força de quem verdadeiramente ama a Deus, e pedir coisas justas, de acordo com as suas Leis. Esse ensinamento encontra-se na primeira epistola de S. João: “Se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (I Jo 5,14), significando que nossas ânsias serão atendidas se estiverem de acordo com a Lei Divina ou natural – o Amor.
A faculdade de realizar curas espirituais é inerente à alma ou espírito, como disse o apóstolo Paulo: que são dados “pelo mesmo Espírito, os dons de curar” (I Cor 12,9). Praticamente, todas as pessoas possuem essa faculdade e podem participar das realizações que se destinam à cura psicobioenergética das doenças, conforme atesta o espírito de Joanna de Ângelis.
O amor é o subsídio maior para a realização de todas as modalidades de curas espirituais, tanto quando são centradas em ações para benefício da própria pessoa, como quando são direcionadas para a ajuda aos semelhantes. Amor, Imbatível Amor, do espírito Joanna de Ângelis, é um livro recomendado para entendermos esta temática.
Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, diz que “a fé não se prescreve, nem se impõe”. Fala da fé cega e da fé raciocinada. A fé cega é a que aceita as coisas sem uma análise mais profunda, e afirma que somente a fé que se baseia em fatos tem o mérito da veracidade – a fé raciocinada.
A fé é uma virtude maravilhosa que ajuda sempre o ser humano, na condição de quando almeja alguma coisa para si mesmo ou para seus semelhantes, e quando atua como intermediário nas ações de cura espiritual dos doentes que o procuram, uma das razões que o doce amigo proferiu “a fé move montanhas”...
A cura quântica
O Dr. Deepak Chopra, no livro A Cura Quântica, descreve a cura de doenças como o cancro utilizando a energia mental. Suas observações foram feitas na cidade de Boston, nos Estados Unidos, sob rigoroso controle de diagnóstico e de evolução dos doentes tratados.
A cura quântica evidencia a ligação entre a Ciência e a Moral – a ciência do bem. Desta maneira, já não existe razão para que a Ciência e a fé se mantenham separadas (quando falamos de fé referimo-nos a uma fé racional, liberta de crendices, superstições e dogmas). Para tanto, vale a pena lembrar as palavras de Thomas Edison, espírito, contidas no livro Reflexões no meu Além de Fora, ditado pelo espírito Delfos: “Fé sem ciência é fanatismo; ciência sem fé pode ser loucura”.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIX – A Fé Transporta Montanhas – podemos analisar e demonstrar sob um prima puramente científico o que Jesus queria nos transmitir há mais de 2000 anos:
“Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu. dizendo: ‘Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vós sofrereis? Trazei-me aqui esse menino’. E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: ‘Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio?’ Respondeu-lhes Jesus: ‘Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível” – S. Mateus, cap. XVII, vv. 14 a 20.
Item 5. “O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.”.
Ligia Almeida - AME Porto
PAZ E LUZ!
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