sábado, 26 de setembro de 2009

O Cérebro e o Pensamento




O CÉREBRO E O PENSAMENTO

                O princípio Inteligente (P.I.), através de sua longa viagem pelos Reinos da Natureza, foi desenvolvendo características e aptidões importantes e indispensáveis para a sua evolução. Funções rudimentares e simples, se transformaram, com o passar do tempo, em funções cada vez mais especializadas e complexas. Da função desenvolvida por uma única organela celular tivemos o aparecimento de maravilhosos e competentes aparelhos e sistemas orgânicos.
                Tudo isso exigiu um controle eficiente e preciso; assim o P.I. foi desenvolvendo simultaneamente o sistema nervoso, para desempenhar esta tarefa.
                Após milênios, de evolução estava pronto o espetacular órgão do corpo humano, o cérebro, que passou a ser o dirigente e o gerente de cada repartição do corpo físico do homem.

O Cérebro

                Ao nascimento, o cérebro humano pesa aproximadamente 500 gramas e possui cerca de 100 milhões de neurônios (células nervosas). No adulto o cérebro pesa aproximadamente 1500 gramas e tem cerca de 100 milhões de neurônios. Sabemos, que a partir do nascimento, o homem vai desenvolvendo cada vez mais as suas aptidões, e este desenvolvimento, como vimos, não decorre da multiplicação das células nervosas. Hoje sabemos que este fato se dá pelo aumento crescente da união entre as células, ou seja, de sinapses nervosas (nome que a Ciência dá à união entre as células nervosas).
                Assim, o que diferencia o cérebro de uma criança do cérebro de um adulto é o número de sinapses nervosas. A Ciência atual aceita que a maior ou menor aptidão cerebral, se deve ao maior ou menor número de sinapses nervosas. Podemos também estender estes conhecimentos aos animais, diferenciando-os em aptidões de acordo com o número de sinapses nervosas.
                O que é muito interessante, é que o fator determinante para termos mais ou menos sinapses é diretamente proporcional ao exercício e ao estímulo constante ao sistema nervoso, e também, essa capacidade de formar sinapses, ao contrário que muitos pensam, é a mesma do nascimento ao túmulo, ou seja independe da idade do indivíduo demonstrando cientificamente que, realmente, nunca é tarde para estudar e aprender.
                Qualquer atividade nossa é comandada pelo cérebro, desde as mais simples, como o piscar de olhos, até as mais complexas como escrever, falar, etc.
                Se acompanharmos a evolução do P.I., vamos observar que as aptidões após serem conquistadas, são armazenadas como patrimônio eterno do ser. À medida que aptidões mais complexas se desenvolvem, as mais simples passam ao controle do inconsciente (automatismo). Podemos assim dizer que: o cérebro comanda o nosso corpo físico utilizando-se de ordens conscientes (falar, escrever, andar, etc.) e ordens inconscientes (piscar os olhos, bater o coração, respirar, etc.).
                A Ciência da Terra consegue explicar como ocorrem as alterações cerebrais diante de um estímulo, qual a área do cérebro responsável pelo controle de certa função orgânica, explica como a ordem, partindo do cérebro, atinge o órgão efetor. A Ciência terrena se perde quando não consegue entender o motivo pelo qual, a um mesmo estímulo, duas pessoas ao ouvirem uma mensagem ou uma música, uma chega às lágrimas, enquanto a outra mostra-se indiferente.
                Para entendermos este aspecto, temos de recorrer à ciência não convencional. O Espiritismo nos explica este fato com clareza.
                Nós espíritas sabemos a diferença entre um Espírito encarnado e outro Espírito desencarnado, e entre outras coisas, que o encarnado por precisar atuar sobre a matéria densa, necessita do corpo físico. A Doutrina Espírita, nos ensina que o corpo físico desde o momento da concepção é formado tendo molde o perispírito. Nosso corpo físico é uma cópia de nosso corpo perispiritual (réplica rudimentar).
                Guardando certos  limites, podemos afirmar que o cérebro humano é uma réplica do cérebro perispiritual, e que este cérebro físico seria rudimentar quando comparado ao cérebro perispiritual, pois nem todas as características são passadas ao corpo físico, mas apenas as possíveis e necessárias a cada reencarnação. Seriam dois computadores diferentes.

O Pensamento

                A Ciência Espírita nos ensina que a ordem realmente nasce na vontade do Espírito que, por uma “vibração nervosa”, faz vibrar certa região de nosso cérebro perispiritual e este emite uma outra “vibração nervosa” que faz a área correspondente no cérebro físico emitir uma ordem ao órgão efetor do corpo físico.
                Ou seja, quem realmente responde ao estímulo do meio é o Espírito, e a resposta ganha o corpo físico através do perispírito. O Espírito pensa e manda, o perispírito transmite e o corpo físico materialmente responde. No exemplo que citamos, o Espírito ao ouvir a mensagem ou a música responde ao estímulo, após julgá-lo utilizando-se de todo seu patrimônio moral e intelectual, adquirido em reencarnações sucessivas, explicando assim a resposta diferente de dois Espíritos ao mesmo estímulo. Ou seja, ocorre na matéria a exteriorização de tudo aquilo que existe no Espírito como um todo.
                Albert Einstein afirmava que todos nós vivemos em um Universo de energias, que a matéria é, na verdade, a apresentação momentânea da energia, como a água, pode apresentar-se em seus três estados (sólido, líquido e gasoso).
                O sábio cientista nos ensinou que toda fonte de energia propaga sua influencia no Universo através de ondas (ex: fonte de calor com ondas de calor, fonte sonora com ondas sonoras, fonte luminosa como ondas de luz, etc.), e que esta influência vai até ao infinito. Ao campo de influência, existente ao redor de toda fonte de energia (matéria), a Ciência deu o nome de “CAMPO DE INFLUÊNCIA DE EINSTEIN”.
                Se analisarmos o campo de influência de uma fonte de energia, vamos conseguir deduzir aspectos importantes desta fonte, mesmo sem conhecê-la diretamente (o estudo feito pelos astrônomos com a irradiação emitida das estrelas). Cada fonte de energia tem seu campo de influência próprio.
                Quando o Espírito pensa, estando encarnado ou não, pois como vimos, quem pensa é o Espírito e não o cérebro físico, ele funciona como uma fonte de energia, criando as ondas mentais diferentes, ou seja, cada um de nós tem o seu Hálito Mental próprio – HÁLITO MENTAL INDIVIDUAL.
                Projetamos constantemente uma vibração nas partículas que compõem nosso perispírito de acordo com a nossa evolução (cor, cheiro, sensação agradável ou desagradável e alguém que se aproxima de nós, etc.).
                A espiritualidade nos ensina que um grupo de Espíritos (encarnados ou desencarnados) que pensa da mesma forma (evolução semelhante) formam um Hálito Mental de um Grupo, HÁLITO MENTAL DE UMA COLETIVIDADE.
                Como vimos, a energia de uma fonte se propaga através de ondas. A Física nos ensina que o que diferencia uma onda de outra, são suas características físicas como: amplitude, freqüência, comprimento, etc. Assim, uma onda seria luminosa, outra de calor, outra sonora, outra mental, segundo estas características físicas. Para simplificarmos a análise, utilizaremos apenas freqüência de uma onda, ou seja, o número de ciclos em determinado tempo (ciclos por segundo). Assim teríamos ondas de alta, média e baixa freqüência por exemplo. A Física nos ensina que o campo de influência das ondas que esta fonte emite (ex: emissoras de rádio que emitem ondas de mais elevada freqüência atingem maior distância de seu sinal). A espiritualidade nos ensina que esta lei é obedecida na Ciência Espiritual, ou seja, quanto mais evoluído moralmente é o Espírito (encarnado ou desencarnado) mais alta a freqüência de suas ondas mentais. Assim Espíritos muito evoluídos emitem ondas de altíssimas freqüência (maior o seu campo de influência), e  Espíritos poucos evoluídos emitem ondas de baixa freqüência (menor campo de influência). Podemos assim, concluir que, obedecendo a uma lei física, afirmamos que o poder de influência do Bem é muito maior do que a do Mal.
                A Física da Terra nos ensina que fontes que emitem ondas de freqüência iguais se atraem e fontes que emitem ondas de freqüência diferentes se repelem. Assim também ocorre com o Espírito, esteja ele encarnado ou não. O local (dimensão) do Universo onde Espíritos emitem o mesmo tipo de HÁLITRO MENTAL que se encontram recebe o nome de FAIXA VIBRATÓRIA, ou FAIXA DE PENSAMENTO, ou FAIXA DE INFLUÊNCIA.
                Quando se acha em uma faixa vibratória, o Espírito que aí está atrai e é atraído para esta faixa, assim se alimenta e é alimentado dos sentimentos dessa faixa de pensamentos ou de sentimentos.
                Devemos nos burilar, no sentido de sempre estarmos em faixas vibratórias mais evoluídas; tudo depende dos sentimentos (ondas) que criamos diuturnamente.
                Como pedia o Mestre para :         ORAR E VIGIAR”.


CVDEE-Centro Virtual de Divulgação e Estudos do Espiritismo.
PAZ E LUZ

sábado, 12 de setembro de 2009

Loucura e Obsessão


A loucura sempre foi um dos temas mais fascinantes. Nada obstante a evolução da psiquiatria, ainda permanece desafiando a ciência moderna. É muito tênue a linha divisória que separa a loucura da sanidade mental. A criatura humana pode transitar de um para outro lado com relativa facilidade, sem que haja um fator causal claro desencadeando essa transformação.
Ao longo da história a loucura sempre chamou a atenção, ora despertando curiosidade, ora provocando medo e preocupação. No passado, era interpretada de acordo com a doutrina do Humores, elaborada por Galeano, o médico grego. Essa doutrina tinha como base fundamental a presença de quatro substâncias indispensáveis ao equilíbrio mental: a fleuma, o sangue, a bílis negra e a bílis amarela. A loucura, ou tormentos psicológicos, era o resultado do desequilíbrio de alguma dessas substâncias. Durante a grande escuridão medieval, a intolerância religiosa e o fanatismo dogmático encarava a loucura como pecado, preguiça, ou interferências de entidades demoníacas.
Felipe Pinel, um dos pais da moderna psiquiatria, no final do século XIX, começou a encarar a loucura com um sentimento mais humanitário. O alienado mental não deveria ser encarcerado ou tratado como animal, mas tinha direito à dignidade. Emil Kraeplin foi um dos mais brilhantes psiquiatras de todos os tempos. Ele procurou sistematizar e classificar por ordem os diversos tipos de doença mental, examinando as ocorrências fisiológicas com conseqüências psico-comportamentais.
Charcot o médico francês, tentava através da hipnose, liberar as suas pacientes da histeria e das somatizações de fundo emocional.
Sigmund Freud dedicou longos anos da sua vida a estudar profundamente o psiquismo humano, e conseguiu descobrir que a libido exercia papel fundamental no desencadeamento da vários transtornos. Graças a Freud, a função sexual foi estudada mais detalhadamente. As paixões sexuais, os vícios, as fantasias, as mentes indisciplinadas e angustiadas em torno do sexo, os ciúmes, as frustrações e agressividade levam o paciente a adoecer gravemente.
Ao lado disso, Freud percebeu que nós somos dominados pelo mundo do inconsciente, um depósito de memórias, que guarda as impressões do passado, principalmente as traumáticas, e que leva o indivíduo a neurotizar-se. Alfred Adler, discípulo de Freud, vai perceber que ao lado do sexo, há também o instinto do poder, isto é, a tendência da criatura querer dominar as pessoas e as situações.
Quando não consegue esse domínio, a pessoa adoece mental e emocionalmente pela revolta e frustração dos instintos agressivos que não conseguiu dominar.
Carl Gustav Jung trouxe o evolucionismo darwiniano para a Psicologia. Ele percebeu que muitos conflitos do Homem civilizado tinham as suas em fatores da vida tribal, dos homens primitivos. Ao
Lado do inconsciente individual de Freud, Jung descobriu um inconsciente de natureza coletiva. Nesse inconsciente estão arquivados elementos universais de todas as culturas da Terra, e que foram transmitidos de geração a geração: os arquétipos. A partir de 1933, a ciência com o Dr. Sakel, percebeu que se conseguisse, através de um processo artificial, produzir anoxia cerebral por alguns segundos, o paciente esquizofrênico poderia ficar curado. O Dr. Sakel começou a aplicar choques úmidos, de insulina e metazol, graças aos quais logrou melhorar o quadro esquizofrênico de Nijinski, o famoso bailarino russo.
Em um congresso de Psiquiatria em Roma, no ano de 1937, Bini, Kalinowski e Cerlletti, apresentaram um método eficaz de eletroconvulsoterapia, com o qual não produzira seqüelas no aparelho circulatório e na bomba cardíaca. No entanto, a loucura até hoje permanece como grande incógnita. O avanço da física moderna descobre atualmente que a matéria é uma ilusão dos sentidos. A matéria é uma condensação de energia, como tudo no Universo é energia.
A Psicologia e Psiquiatria, avançando com a Física, também constatam que o Ser Humano é um Feixe de Energias. Como dizia Einstein, o homem é “um conjunto eletrônico comandado pela consciência”. Esta consciência é imortal. Isso faz lembrar o item 23 de O Livro dos Espíritos, quando Allan Kardec perguntou aos espíritos: “O que é o Espírito?” Resposta: “Principio inteligente do Universo”.      
HERANÇA ESPIRITUAL
        Allan Kardec foi o grande psicólogo que encarou a loucura de maneira integral, contribuindo com a ciência materialista naquilo que a ciência ignorava. A loucura é uma enfermidade do espírito que se manifesta através do corpo. Mas a causa de qualquer transtorno psicótico está no indivíduo, no ser imortal que ele é. O psicótico é um espírito endividado, em expiação. É alguém que cometeu sérios crimes contra a sociedade, contra si mesmo, ou contra o próximo, desencadeando uma consciência de culpa no seu mundo íntimo. Essa consequência de culpa fez com que ele reencarnasse fora da realidade, em transtorno profundo... Os sexólatras, os violentos, os exagerados, os dependentes de qualquer vício, os pessimistas e invejosos, os amargurados, desconfiados e ciumentos, podem mais cedo ou mais tarde desencadear um processo de loucura.
Mesmo quando a loucura tem fatores genéticos, glandulares ou cerebrais, é o espírito que antes de reencarnar plasma um corpo com determinada deficiência. No entanto, há um fator predisponente para a loucura que a ciência espírita descobriu: as obsessões.
A obsessão é uma espécie de psicopatologia de natureza espiritual, que assola milhões de pessoas. Allan Kardec teve o ensejo de perguntar no item 459 de O Livro dos Espíritos: “interferem os espíritos em nossos pensamentos e atos?” Resposta: “ A esse respeito os espíritos, interferem muito mais do que imaginais, a ponto de serem eles muitas vezes que vos dirigem”. À semelhança dos bárbaros, dos visigodos, dos Hunos, periodicamente a Terra é invadida por espíritos perturbados e perturbadores.
Obsedar ou obsediar significa constranger, ou submeter. A obsessão examinada por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns é predominância de uma vontade sobre outra vontade. A mente, que não é física, pode interferir através de processos não físicos, no mundo físico. A Terra, segundo os benfeitores espirituais, ainda é um sanatório. É um planeta de provas e expiações na conceituação do codificador espírita. Predominam no planeta os elementos mais estranhos: agressividade, violência, sensualidade, egoísmo, orgulho, e todas as paixões inferiores...
Isso ocorre porque ainda somos espíritos inferiores. Como a morte não muda ninguém, os espíritos que envolvem a psicosfera da Terra também o são inferiores, na sua grande maioria.
Como a maioria de nós vive ainda mais de agressividade, de selvageria, de ambições, de primitivismo, os espíritos que permanecem ao nosso lado, e habitando o nosso mundo mental, são simpatizantes desses mesmos hábitos. A obsessão é doença de fácil contágio, que permanece ainda não identificada pela maioria dos estudiosos da psique. A Psicologia Transpessoal já a identificou denominando como “personalidade parasitária”. No entanto, nenhuma doutrina como o espiritismo o fez de forma tão profunda e detalhada.
Na psicogênese de inúmeros casos de loucura, há um fator obsessivo: a interferência de espíritos que odeiam, que nutrem ressentimento, ou que são viciados. Inúmeros pacientes em hospitais ou clínicas psiquiátricas não são loucos no sentido comum da palavra. São apenas obsediados. Mas Kardec era de uma sabedoria invulgar, analisando o processo obsessivo ele chegou a constatar: “Há loucura que não é loucura, é apenas obsessão. Mas há loucura que não passa de um transtorno eminentemente psiquiátrico.” Esse homem, que era “O bom senso encarnado”, na feliz conceituação de Camile Flamarion, percebeu que o cérebro também enfermava.
A obsessão pode ser a causa de um processo de loucura. A obsessão prolongada por muito tempo pode gerar um dano no aparelho cerebral irreversível, provocando também a loucura psiquiátrica. Mas há a loucura apenas de fundo orgânico. Em todas elas, no entanto, a matriz de transtorno psicótico está sempre na consciência do espírito encarnado, ou seja, na sua conduta anterior que desencadeou o problema atual.
A doutrina espírita tem uma teoria preventiva como também curadora da obsessão. Essa teoria já havia sido apresentado por Jesus: o Amor. Quando se ama, transforma-se o próprio comportamento para melhor. Quando se ama, a pessoa muda de estrutura moral. Quando o paciente, através da mudança moral, ora, medita, muda de pensamento, e quando tem certa lucidez, age no bem, ela sensibiliza qualquer obsessor e consegue a sua libertação. O amor transforma a “multidão de pecados”, de obsessores e de obsidiados.
Caminho Espiritual – nº 03
PAZ E LUZ!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Esqueça - Emmanuel

Esqueça – Emmanuel

Campanha de Divulgação do Espiritismo

Alkíndar de Oliveira
“Divulgar o Espiritismo por todos os meios e modos dignos ao alcance é tarefa prioritária.”
Bezerra de Menezes, médium Divaldo Franco (Reformador/JAN-05)
Creio que o ano de 2.010 será o mais importante divisor de águas – de todos os tempos – em relação à aceitação do Espiritismo pelos não-espíritas. O fator preponderante é que nesse ano estaremos comemorando o centenário de Chico Xavier. E seremos abençoados por lançamentos de filmes sobre sua vida ou sobre seus livros. Dentre eles NOSSO LAR, dirigido por Wagner Assis e CHICO XAVIER, dirigido por Daniel Filho. Estes acontecimentos farão a mídia abraçar Chico Xavier como nunca antes ocorreu.
Ao contrário do que o título deste e-mail pode sugerir, este texto trata da divulgação dos livros de Chico Xavier escritos por Emmanuel. Especificamente aqueles que, além do tradicional grande conteúdo, são de leitura fácil, pelo fato de que em apenas duas páginas (o tamanho de cada capítulo) determinado assunto tem início e fim. Como o brasileiro não é adepto a leitura, estes tipos de livros são os mais adequados para a divulgação espírita. Refiro-me aos quatro luminosos livros editados pela FEB:
FONTE VIVA,
PÃO NOSSO,
VINHA DE LUZ e   CAMINHO, VERDADE E VIDA.
Nestes últimos anos abnegados empresários espíritas compraram milhares de livros do Pentateuco Kardequiano e distribuíram-no gratuitamente por meio da mídia escrita, bancas de revistas, etc. Um acontecimento inesquecível. Mas agora sugiro outra forma de agirmos: aproveitarmos os livros de CHICO XAVIER/EMMANUEL para que os leitores não-espíritas despertem-se ao Espiritismo. Os livros citados tem o mérito de não criarem nenhuma resistência ao leitor não-espírita, pelo contrário causam encantamento. E, por isto, tendem o a ser o canal para o leitor não-espírita interessar-se futuramente pelos livros compilados por Allan Kardec, e assim como abrirão portas ao sucesso dos filmes acima citados. O não-espírita se despertará por assistir o filme desse médium fantástico.
A Campanha “ESQUEÇA EMMANUEL” não tem o objetivo de motivar os abnegados empresários-espíritas a fazerem ainda mais, mas, sim, tem o foco de motivar cada um dos espíritas do nosso país (e quem sabe do exterior também) a agirmos a favor da divulgação dos livros citados. Não mais poucos fazendo muito, mas, sim, muitos fazendo pouco, que tem um grande efeito multiplicador.
Esta Campanha foi motivada pela atitude de uma amiga espírita de Fortaleza-CE. Ela tem uma forma diferenciada em relação à divulgação do Espiritismo. Propositalmente ela “esquece” livros com teor espírita em lugares estratégicos como a mesa de um restaurante, a cadeira de um bar, o parabrisa de um carro, um muro adequado, o banco de um ônibus, e algumas vezes joga-os no chão, mesmo.
Com esta explicação acima, creio que a campanha ESQUEÇA EMMANUEL já está esclarecida. É uma proposta estratégica simples e objetiva, que propõe os passos a seguir:
a) Adquira exemplares dos livros FONTE VIVA, PÃO NOSSO, VINHA DE LUZ e CAMINHO, VERDADE E VIDA.
b) Estabeleça um período para “esquecer” um exemplar em local estratégico. Este período pode ser, por exemplo, semanal.
c) Mantenha esta campanha pelo menos até a véspera do mês do centenário de Chico Xavier (julho/2010).
d) Deixe na capa de cada livro um pequeno papel, grampeado ou fixado com um clips, com a frase “DUAS PÁGINAS DESTE LIVRO PODEM MUDAR SUA VIDA” (esta forma de distribuir é apenas uma sugestão, se preferir pode distribuí-lo sem esta frase, mas ela tem o poder de despertar o interesse na leitura, além do que motiva a leitura para quem não gosta de ler, pois diz que apenas “duas páginas” do livro podem mudar a vida da pessoa).
e) Para não “pesar no seu bolso”, estabeleça um número de livros por semana ou por mês compatível com sua condição financeira.
Se de forma individual “esquecermos” um livro por mês, até julho/10 teremos distribuído 12 livros;
Se de forma individual “esquecermos” um livro por semana, até julho/10 teremos distribuído aproximadamente 50 livros;
Se de forma individual “esquecermos” dois livros por semana, até julho/10 teremos distribuído aproximadamente 100 livros.
Se de forma individual “esquecermos” dez livros por semana, até julho/10 teremos distribuído aproximadamente 500 livros.
Eu fazia esta campanha de forma esporádica, e há duas semanas recomecei de forma sistemática: estou “esquecendo” dois livros por semana.
Vamos caminhar juntos?
Disse o espírito Marcelo Ribeiro (pelas mãos de Divaldo Franco): “O Espiritismo é o antídoto eficiente e rápido para os males que grassam, na Terra, derruindo o materialismo e promovendo a vida”. Esta afirmação nos alerta que a divulgação dos princípios espíritas é um dos focos mais urgentes de nossa seara, como também reforça o amável irmão e mestre Bezerra de Menezes na introdução deste texto.
Campanha proposta pelo grupo Mocidade Espírita União e Luz de Conselheiro Lafaiette-MG
PAZ E LUZ!